A empresária Wilma Petrillo, viúva da cantora Gal Costa, está sendo acusada de boicotar a carreira de uma das maiores vozes do Brasil, durante o tempo que viveu com a baiana.
Em uma nova denúncia, após uma reportagem feita pela Revista Piauí que trouxe luz para a situação vivida por Gal ao longo do relacionamento com Wilma, o empresário André Pacheco, ex-gerente de marketing da Sony, revelou que a empresária vetou um clipe inédito da artista por transfobia. Situação aconteceu entre 2015 e 2016, época do lançamento de 'Quando Você Olha Pra Ela'.
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"Tava tudo lindo, pronto, autorizado. Ficou só entre eu, Gal, Wilma e Marcus Preto. A Gal pirou, adorou, achou que estava lindo. Mas quem assinava era a Wilma e e ela não autorizou a liberação. Quando viu, não foi bem assim que ela disse, mas disse: "se tiver travestis, não entra". Eu disse: "Mas Wilma, não tem travestis. É estética agênero". Ela: "travestis" [enfatizando]. Aí eu falei: "como é que a gente faz?". Ela: "edita". E eu: "mas tá no roteiro". O clipe não foi lançado. Foi orçado em R$ 90 mil. Tá arquivado, inédito", revelou à jornalista Carla Neves.
Em entrevista à Quem, Pacheco contou que na época que esteve a frente da empresa, teve dificuldades para lidar com Wilma na administração da carreira de Gal.
"Tudo o que a gente combinava ou a Wilma não fazia ou não assinava o contrato. Então, te resumindo: a Gal estava com uma empresária que não conseguia vender show, porque ninguém mais contratava ela por causa da Wilma. E eu, como conhecia as duas, quando morei lá [em Salvador], quando a Wilma me viu na Sony, falou: "bom, vamos tentar". Só que era assim. Tudo que a gente decidia "agora", daqui três horas, quando ela chegava em casa, Gal me falava: "Ai, Pacheco, não vai rolar. E eu: "mas por quê?" Era sempre a Wilma por trás. Aí falei: "Gal, ou a gente não lança mais o CD Estratosférica e a gente não vai fazer a sua turnê ou a partir de agora vamos fazer reunião só nós."
O empresário revelou que teve herpes-zóster de estresse devido à situação com Wilma, e chegou a ser internado para tratamento.
"Eu tive herpes-zóster de estresse. Fui internado no Albert Einstein, em São Paulo. Quem me ajudou foi a Gal, que ligou pro médico dela, que estava na plateia, e pediu pra ele ir pro camarim me ver. Foi ela que me ajudou, mas a gravadora se distanciou 90%. Só não foi 100%, porque eu era o conector. Eu era gerente de marketing e em especial isso nunca tinha acontecido."
Pacheco conta que devido às polêmicas, Gal foi desligada da gravadora que Gal. "A gravadora demitiu a Gal por conta da Wilma, porque ela não assinava nenhum contrato, não cumpria nenhuma norma e a Gal era a vítima. A Gal sempre foi a vítima", relembrou.
O empresário ainda revelou que Gal se sentia excluída e rejeitada pelas empresas e não entendia que Wilma estava atrapalhando a carreira dela.
"A própria Gal falava: "pô, ninguém me quer". Eu disse: "querem, quem não tá deixando é a Wilma". Foi aí que a gente passou a não permitir que ela entrasse nas discussões de gravadora e não à toa eu passei a ser empresário dela, via gravadora, do projeto. (...) Na frente da Gal, a Wilma era a pessoa mais doce do mundo. Eu até estranhava muito quando as pessoas falavam dela."
A Sony não quis se pronunciar sobre as acusações e sobre o veto ao clipe inédito de 'Quando Você Olha pra Ela'.
Redação iBahia
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