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Vitória Strada fala sobre a paixão por Marcella Rica

Vitória afirma que em nenhum momento hesitou em tornar o namoro público

Redação iBahia • 30/03/2021 às 21:32 • Atualizada em 31/08/2022 às 14:32 - há XX semanas

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Assim como o furacão que transformou a vida de Kyra, sua personagem em "Salve-se quem puder", Vitória Strada conta que Marcella Rica, sua noiva, lhe surgiu de forma avassaladora: tirou tudo do lugar, ressignificou pensamentos e sentimentos.

— Até então, eu só tinha me apaixonado por homens. Consequentemente, era isso que eu achava que fosse acontecer. Então, foi inesperado, mas não difícil. Se eu tivesse tido preconceito comigo mesma, teria sido mais complicado. Mas eu sempre fui muito de me observar, me analisar, dar um passo de cada vez para ser justa comigo e com o universo. Quando eu percebi que estava despertando esse sentimento em mim, a primeira coisa que fiz foi acolher, e não rejeitar. A partir daí as coisas foram fluindo naturalmente. Eu não virei outra pessoa, continuo a mesma. Apenas estou num relacionamento — ressalta a atriz, de 24 anos.

Vitória afirma que em nenhum momento hesitou em tornar o namoro público por estar com alguém do mesmo gênero que ela:

— O que me fez assumir esse namoro com uma mulher foi a mesma coisa que determinaria eu assumi-lo com um homem. Se eu tinha certeza que era com ela que eu queria construir uma história, por que não falar? Marcella não era só uma ficante. Da amizade, nasceu um amor.

Vitória e Marcella | Foto: reprodução
Paralelamente, a curiosidade sobre a vida pessoal da gaúcha foi ganhando maiores proporções:

— A mídia foi especulando, e eu decidi tomar as rédeas da situação. Acabei percebendo que o meu exemplo poderia exercer uma função social, ajudar outras mulheres.

Hoje, Vitória fala abertamente sobre sua bissexualidade para 2,1 milhões de seguidores no Instagram — e quem mais quiser ouvi-la.

— Sou muito bem recebida, no geral. Foi até uma coisa que me surpreendeu positivamente, porque ainda há um longo caminho a ser percorrido em relação à homofobia no Brasil. Ainda somos o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo. E acho que com homens (gays) esse ataque é muito mais pesado. A gente sabe que muitos héteros sexualizam duas mulheres bonitas juntas — indigna-se.

Nas caixinhas de perguntas dos stories de Vitória, lhe surgem as curiosidades mais invasivas. Fato que não a abala.

— Já me questionaram se eu não sentia falta de homem. E eu respondi na boa. A pergunta, em si, não foi agressiva. Agora, quando vêm com grosseria, passo batido. Trato como “spam”. Sabe aquela mensagem que o próprio servidor já reconhece como desnecessária? É isso — afirma a artista, ressaltando o lado positivo da comunicação virtual com seu público: — Recebo tanta mensagem pedindo conselhos, desabafando... Brinco que tenho um quadro no Instagram chamado “Declare o seu amor”, em que dou uma de cupido, marcando o @ do alvo. Isso movimenta a vida das pessoas que estão em casa se sentindo tristes, sozinhas. Elas se distraem e se divertem falando de amor. Tem coisa melhor? Amor é saudável, faz bem, é a cura para esses tempos de ódio.

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