Rafael Cortez já atua na TV há quase uma década e, até o início deste ano, convivia com uma frustração: não conhecer de perto os Estúdios Globo. Contratado como repórter do “Vídeo Show”, o paulista, de 39 anos, virou essa página e tem se divertido na nova casa.
"Eu estou muito bem aqui. Todos me receberam com carinho. Estou até em dúvida se eles sabem realmente quem contrataram (risos). O astral é acima da média", conta Cortez, que não esconde o desejo de emplacar mais projetos na emissora: "penso na Globo como um parque aquático com vários tobogãs. Quero ir em todos. Carreira é um projeto longo, tenho isso em mente. Se a emissora quiser, eu topo alçar outros voos. Visto a camisa mesmo.
Foto: Reprodução/TV Globo |
Na atual empresa, ele não sabe citar o que mais gosta. O repórter não perde oportunidades para brincar: "o refeitório aqui tem muitas opções de comida. Você pode até repetir. Soube que, no fim de ano, os funcionários recebem cesta de Natal. Estou bem animado (gargalhadas). Brincadeira, lá na Band também tinha. Quando saí, eu até disse que ia sentir falta. Ah, e da comida do “MasterChef” também. Eu comia quando sobrava."
Cortez ficou conhecido pelo seu trabalho no extinto “CQC”, da Band. Chegou a migrar para a Record, mas voltou para o programa que o lançou. O fim da atração dos homens de ternos pretos não foi uma surpresa. "A gente já esperava, tinha um desgaste natural do formato. Acho que é pior para a equipe técnica, que não era resguardada com o contrato, como nós. Mas a Band foi muito legal. Eu pedi a minha rescisão para vir para a Globo e eles me liberaram. Ficaram até felizes", diz.
Entrevistar não é problema para Cortez. A acidez dos tempos de “CQC” ficou no passado, e ele prefere assim: "no início, eu sofri muito para ser mais ácido. Não era fácil. No ano passado, o “CQC” já tinha outra postura. Não tenho restrição no “Vídeo show”. Talvez a maior diferença é que antes eu ria do entrevistado e, agora, eu rio com ele. Mas não sou censurado em nada."
No segundo semestre, em outubro, Cortez completa 40 anos. Mas ele garante não se preocupar com os fios brancos. Leva numa boa o passar dos anos. "A única diferença é que você passa a tomar mais remédios. Você toma para o cabelo não cair, para a barriga diminuir, para as coisas subirem nas horas certas... (gargalhadas). Você só toma remédio, mas está tudo ótimo. Encaro bem", brinca.
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