Você já deve ter escutado as músicas Dançando, Os Anjos Cantam ou O Recado. O que você talvez não saiba é que todas elas têm em comum o mesmo compositor: o músico baiano Tierry Koringa. O cantor é o nome por trás de sucessos nacionalmente conhecidos na voz de artistas como Ivete Sangalo, Jorge & Mateus, Lucas Lucco e Luan Santana.
“A primeira música minha gravada por um grande artista foi Dançando, que a Ivete cantou. Mas a minha preferida é Os Anjos Cantam, interpretada por Jorge & Mateus. Foi a que mais festejei”, revela o músico de 26 anos.
O artista iniciou sua carreira solo ano passado, com disco encartado no jornal 'CORREIO'. O sucesso do primeiro álbum foi tão grande que rendeu mais um lançamento: seu segundo disco, Na Farra ou Na Sofrência 2, encartado na edição de hoje, com 90 mil cópias.
“Estou muito feliz com tudo que está acontecendo na carreira nova. A expectativa para o novo disco é grande. O CORREIO é um dos grandes responsáveis pela minha ascensão. Este novo disco está mais grandioso que o primeiro”, adianta o músico Tierry Koringa.
Foto: iBahia/Eli Cruz |
Com 21 músicas autorais, o álbum conta com participações especiais de Márcio Victor, Xand Avião (da banda Aviões do Forró) e da dupla Simone e Simaria, com a qual gravou o clipe da nova canção Te Amo Chega Dá Raiva. “Foi bem natural, são amigos meus que já tinham gravaram canções minhas. Eu fiz o convite e aceitaram na mesma hora. Agora é só aproveitar o sucesso dessa nova fase”, conta Tierry.
Chorência
Além de canções inéditas, como Taxista e Tô Sofrendo Parceiro, ainda estão presentes no disco músicas do primeiro álbum, como Fartura e o hit Chorência, cujo termo foi inventado pelo próprio artista para descrever a choradeira da dor de cotovelo.
“Chorência foi uma coisa que marcou, que vai estar aí para sempre. Virou a minha marca: todo mundo fala ‘Tierry é o rei da chorência’. Foi uma brincadeira que deu certo. Todo mundo passa por esse momento de choradeira”, comenta.
Na Farra ou Na Sofrência 2, como já anuncia o título, serve tanto para curtir na balada, como para os momentos em que se está cabisbaixo. Músicas como Superei e Zoeira, Som de Carro e Cachaça, apostam na sonoridade alto-astral. Já outras, mais dramáticas, como Cansou de Ser Trouxa, Vai Ter Troco e o novo hit, Perdoa, são para os momentos da fossa.
“Eu queria continuar na sofrência, então pensei em fazer um disco que fosse alegre e romântico ao mesmo tempo. Queria fazer algo que as pessoas pudessem dançar. Costumo dizer que o CD é romântico e cafajeste”, brinca Tierry.
Se Chorência foi o hit do primeiro disco, podemos adiantar que Perdoa, canção inédita deste segundo trabalho, é a aposta de Tierry para o sucesso de Na Farra ou Na Sofrência 2. “Perdoa é uma música que todo mundo vai se identificar. Vai ser maior que Chorência”, diz, confiante.
Estilos
Tierry Koringa, como seu próprio nome artístico adianta, não tem dificuldades em transitar por diversos gêneros musicais. “Eu sou muito diversificado. Sou tipo curinga mesmo, como todo mundo me chama, porque gosto de tudo”, afirma.
Nascido em Salvador, Tierre de Araújo Paixão Costa foi morar no município de Nilo Peçanha, a 305 km de Salvador, onde desenvolveu o gosto pela música popular brasileira. Ao voltar para cá, o cantor começou a carreira na banda de pagode Fantasmão, da qual fez parte durante seis anos. No grupo, escreveu sucessos swingueiros como Menina Linda e Roubar Você Pra Mim.
O swingão da banda, no entanto, não restringia o compositor e sua habilidade para transitar entre estilos musicais. Tierry é o autor de hits de sertanejo, axé, arrocha, pagode e por aí vai. “Para mim, música não tem restrição. Faço música para todo mundo e para todos os estilos”, ressalta.
A inspiração, conta, vem do equilibrio entre observar a vida alheia e a paz interior. “Eu observo o povo, as pessoas na balada. Mas meu processo de composição é ficar em paz. Paz de espírito, ideia e melodia são os três termos que definem meu processo de criação”, conta Tierry. Apesar da versatilidade para transitar entre gêneros, o músico revela que seu estilo musical favorito é mesmo a sofrência do arrocha. “Gosto muito da música romântica”, afirma.
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