A apresentadora Tati Machado, 33 anos, e a cantora Lexa, 30, estão viajando juntas após enfrentarem a dor da perda de seus bebês nos últimos meses. Neste domingo (29), as duas compartilharam fotos enquanto mergulhavam no Rio Negro, no Amazonas.

Ambas lidando com a perda gestacional tardia, Tati e Lexa se aproximaram por terem vivido experiências semelhantes e decidiram realizar a viagem. "Eu vejo você", escreveu a jornalista da Globo em uma publicação conjunta com a funkeira.
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Tati Machado levou o marido, o fotógrafo Bruno Monteiro. Ela e o esposo perderam seu primeiro filho, Rael, no dia 12 de maio. A apresentadora estava com 33 semanas quando deu a entrada na maternidade ao notar a ausência dos movimentos do bebê.
Já Lexa foi com o esposo, o ator Ricardo Viana, com quem teve Sofia, que morreu após três dias de seu nascimento. A bebê da cantora nasceu no dia 2 de fevereiro. A menina veio ao mundo antes do esperado, porque Lexa foi diagnosticada com síndrome de HELLP.
Tati Machado desabafa após perda de bebê: 'Dói profundamente'

A jornalista Tati Machado emocionou ao fazer desabafo um mês após perder Rael, bebê que esperava, no oitavo mês de gestação. Em publicação, a apresentadora abriu o coração e descreveu como tem se sentido com a dor do luto materno.
No texto, Tati ressaltou a dor da data. "Um mês. Um mês que aprendemos a ser pais sem filho no colo. Um mês do exercício constante do amor sem toque. Um mês acolhendo o que ficou de nós. Um mês de travessia da nossa e a do nosso filho", escreveu.
A apresentadora afirmou que precisou de um tempo para processar os sentimentos. "Um mês de luto, que precisa ser integrado, vivido, sentido. Sem pressa e sem medo. Dizem, inclusive, que o luto é do tamanho do nosso amor, talvez por isso ele seja tão duro de encarar", comentou.
"Muito da saudade está atrelada ao que imaginamos, atrelada as nossas expectativas. Eu me imagino amamentando, por exemplo, sem nem ao menos saber se eu conseguiria de fato. E essa memória, de algo que não tive, dói profundamente", continuou.
"Perder o futuro que a gente imaginou com um filho é perder a si mesmo. Essa é, de longe, a pior dor que já sentimos, mas é também a dor que mais nos tem ensinado. Parece que a gente fica em suspenso do mundo, vendo tudo de outro ângulo. O que antes era grande agora fica pequeno, ínfimo. É tempo de ressignificar essa dor e de ressignificar a vida. Tempo de se apegar a família, aos amigos, a nossa fé… a travessia segue por aqui, dia após dias. 13/5, 8:45, dia do nosso encontro", finalizou.
Assista ao 'De Hoje a Oito', podcast de entretenimento do Ibahia:

Naiana Ribeiro
Naiana Ribeiro
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