Silvetty Montilla, veterana da arte drag queen do Brasil, foi diagnosticada com falência renal e está na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) aguardando um transplante de rins. Aos 57 anos, a artista teve agravamento do diabetes e os rins entraram em falência na última semana, tornando-a dependente de hemodiálise.

O procedimento, que costuma ser realizado três vezes por semana, substitui a ação do órgão e é responsável por filtrar substâncias tóxicas do sangue. Realizando as recentes sessões, a transformista tinha sido submetida a uma angioplastia para desobstrução das artérias coronárias e teve o agravamento do caso.
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Vale lembrar que no início deste ano Silvetty realizou uma angioplastia para corrigir problemas no sistema circulatório. "Ela fez um cateterismo, mas não foi suficiente, então precisou passar pelo procedimento para desobstruir as veias”, explicou Ricardo Gamba, assessor, ao Portal Entretê. Estima-se que a estrela aguarde até 18 meses para realizar o procedimento, diante a dificuldade em doação de órgãos no Brasil.

Silvetty Montilla e LGBTs: última pesquisa feita há 5 anos detalha informações na BA
Tendo como base uma pesquisa de cinco anos atrás, que recolheu informações apenas sobre orientação sexual, a Bahia chegou em 2024 com um número incerto da população LGBTQIAPN+. É o que aponta um levantamento feito pelo iBahia, com base em informações compartilhadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo Censo no Brasil.

De acordo a entidade, a previsão é de que novos dados sobre o tema saiam ainda neste ano, com o resultado da Pesquisa Nacional de Saúde e Demografia (PNDS), que renova a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Feito em parceria com o Ministério da Saúde, o levantamento, que teve coleta finalizada em fevereiro deste ano, deve avançar com números de identidade de gênero.
Até lá, o que se sabe é que 204 mil pessoas se autoidentificavam homossexuais (gays e lésbicas) ou bissexuais na Bahia em 2019. O número corresponde a 1,8% da população com 18 anos ou mais na época, proporção menor que da parcela de pessoas que não souberam ou não quiseram responder à pesquisa: 3,8%. Pessoas trans, intersexo, assexuais, pansexuais e não-binárias não foram contabilizadas.

Jonattas Neri
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