Esqueça o rótulo de filha de Xuxa. Sasha Meneghel é muito mais. Recém-contratada da Way Model — importante agência que cuida das carreiras dos tops Carol Trentini, Alessandra Ambrosio, Candice Swanepoel e Marlon Teixeira —, ela criou uma linha de joias com seu nome para um grife de luxo, estuda numa das mais prestigiadas faculdades de design de Nova York e quer conquistar seu espaço. "Damos valor se corremos atrás do nosso sonho, independentemente de qual seja ele", disse a moça, de 20 anos, que namora o ator Bruno Montaleone.
De opinião forte, Sasha fala nessa entrevista exclusiva sobre feminismo, machismo, exposição e sexo. Leia a seguir:
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Você tinha o Instagram fechado até desfilar para a Coca-Cola Jeans, na São Paulo Fashion Week, em outubro de 2016 — sua grande estreia para o público. Era inevitável ter que se expor em algum momento?
Sim, era inevitável ter que abrir a rede social naquele momento porque eu também estava fazendo marketing da linha que eu estava criando com a marca.
Você sempre teve uma fama de tímida. Mas dizem que sua versão modelo não é nada reservada. Você criou um personagem? Gisele Bündchen, por exemplo, inventou um alter ego chamado "ELA"...
Não criei uma outra Sasha para poder fotografar. Em cada trabalho, tento encontrar uma atitude diferente. Não criei outra pessoa. É uma boa ideia... Poderia fazer isso, mas ainda não fiz!
Como é sua relação com o espelho hoje? Está satisfeita com o que vê?
Sendo sincera, claro que ainda há coisas que eu quero mudar aqui e ali. Mas o importante é se sentir confortável em nossa pele.
Você se considera feminista? Como você exerce esse seu lado?
Todo mundo deveria ser feminista. É sobre igualdade entre gêneros, respeito, admiração e carinho. Em Nova York, não é que seja melhor, acho que todo lugar ainda tem problemas em relação ao machismo, só que no Brasil é algo que acontece com muita frequência e de uma forma explícita, e, muitas vezes, a sociedade aceita.
Já passou por algum constrangimento por ser mulher, sofreu assédio?
Se passei, não deve ter sido algo exagerado. Mas imagino que eu provavelmente não teria dado muita bola, não deixar isso me atingir de nenhuma forma e sentiria pena da pessoa que ainda tem esse pensamento tão antigo e pequeno, que permite que ideias machistas guiem suas atitudes. Dá pena.
Dizem por aí que o sexo anda muito banalizado. O que significa esse assunto para você?
Sexo é sexo, fazer amor é fazer amor. É isso!
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Redação iBahia
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