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'Sempre me entendi como mulher, mas nunca tive oportunidade de exteriorizar', diz Jotta A

A identidade de mulher transgênero de Jotta foi revelada no dia 11 de abril nas redes sociais

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Redação iBahia

29/04/2022 às 12:26 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:15 - há XX semanas
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					'Sempre me entendi como mulher, mas nunca tive oportunidade de exteriorizar', diz Jotta A
Foto: Reprodução / Instagram

A cantora Jotta A, que se tornou conhecida nos anos 2000 por um dos talentos revelados pelo programa de Raul Gil, voltou aos holofotes, desta vez na pele em que mais se sente confortável.

Em entrevista à BBC, a artista de 24 anos, falou sobre seu momento de transição em meio a pandemia da Covid-19 e como se descobriu uma mulher trans. "Com certeza desde criança sempre me entendi como uma mulher, mas nunca tive oportunidade de exteriorizar tudo isso", afirma.

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Segundo Jotta, o universo era desconhecido para ela até os 16 anos, quando teve o primeiro contato e começou a se entender.

"Até então, tudo o que eu tinha à vista era a experiência cisgênero (pessoas que se reconhecem com o gênero que nasceram), então pensava que nunca seria uma mulher porque nunca teria um útero ou uma vagina. Esse meu primeiro contato com uma mulher trans me fez ver que eu não preciso ser uma mulher cisgênero para ser uma mulher na sociedade. Então, ali me senti representada", conta.

A identidade de mulher transgênero de Jotta foi revelada no dia 11 de abril nas redes sociais, e desde então, a artista não deixou os holofotes, mas luta contra o preconceito da igreja.

"O que eu sinto hoje de mais difícil é a falta de sensibilidade das pessoas de entenderem que cada um vive o seu mundo. E muitas pessoas que me acompanham desde criança às vezes tentam me forçar a uma realidade que não é a minha. Isso acaba conflitando em muitos assuntos pessoais que todos nós temos, como, por exemplo, assuntos de fé ou assuntos sociais", afirma a artista.

Apesar de não ser mais do universo gospel, a cantora afirma que consegue manter sua fé em Deus sem precisar estar no caminho missionário.

"Acho que posso viver a fé hoje sem nenhum vínculo religioso. Eu posso viver de uma maneira mais natural".

Ao site, a artista ainda falou sobre a família. Segundo Jotta, sua transição foi algo difícil para os pais, mas uma das maiores felicidades da cantora é ser reconhecida como uma mulher por seus sobrinhos.

"Os meus sobrinhos me chamam de tia desde o momento em que eu falei para eles. Para mim esses mínimos detalhes já são um grande salto".

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