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Rosiane Pinheiro revela violências em casamento: 'Prisioneira'

Ex-participante de 'A Fazenda' entrega tentativa de golpe e garante que não acredita mais no amor

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Lucas Sales

06/06/2024 às 6:00 - há XX semanas
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A dançarina Rosiane Pinheiro abriu o coração, com exclusividade em entrevista ao iBahia, ao detalhar um dos relacionamentos abusivos que viveu. A baiana e ex-participante de "A Fazenda" dividiu as violências sofridas durante a relação amorosa e confessou o principal motivo de não ter revelado as informações anteriormente.


				
					Rosiane Pinheiro revela violências em casamento: 'Prisioneira'
Eterna 'Raimunda', do grupo de pagode Gang do Samba, Rosiane Pinheiro abriu o coração ao relembrar antigos insultos e ataques de um ex-companheiro. Foto: Reprodução/ Redes sociais

Segundo Rosiane, ela vivia em uma espécie de "cárcere privado" no casamento e só visitava quem o ex-companheiro queria. A dançarina também relata que não tinha acesso às contas bancárias sob o nome dela.

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"Eu não podia visitar ninguém, só quem ele permitisse. Eu não podia nada, todos os meus cartões ficavam com ele. Eu nunca contei porque a gente tem medo de abrir a boca e falar. Tem coisas que eu nunca falei, porque acaba passando de ridícula", diz ao iBahia.

A eterna "Raimunda" do grupo de pagode Gang do Samba dividiu que o ex não permitia que ela visitasse amigos e a afastava da família. Ela ainda conta que ele não deixava ela publicar registros de biquíni nas redes sociais.


				
					Rosiane Pinheiro revela violências em casamento: 'Prisioneira'
Eterna 'Raimunda', do grupo de pagode Gang do Samba, Rosiane Pinheiro abriu o coração ao relembrar antigos insultos e ataques de um ex-companheiro. Foto: Reprodução/ Redes sociais

Entre 2012 e 2016, a dançarina trabalhou como repórter de uma emissora local em Salvador e confessou que só entrava na empresa com a permissão do antigo companheiro. O homem também aguardava ela finalizar os trabalhos no estacionamento da emissora para leva-la de volta para casa.

"Eu era levada, esperada no estacionamento ou levada ao local de gravação, e depois levada para casa, mesmo tendo carro para me levar. Eu tenho uma história inteira, mas nunca postava as coisas por causa do relacionamento abusivo que eu vivia. Eu não podia postar nada. Eu era presa, prisioneira. A mulher que vive uma relação abusiva é afastada da família, amigos, trabalho [...]", continua.

Rosiane denunciou o ex, mas perdeu a causa por falta de apoio de testemunhas: "Eu botei ele na Justiça e ainda perdi, minhas testemunhas não foram com medo. Eu cheguei a pedir medida protetiva".

Rosiane Pinheiro revela que não acredita mais no amor

A dançarina voltou aos holofotes após participar de "A Fazenda 14", em 2022, e conta que não acredita mais no amor verdadeiro. Ela está solteira há pouco mais de dois anos.

"Já quiseram me podar: 'para de dar risada alto, se comporte, não coma muito. Tentaram tomar tudo meu. Casa, carro. Eu vivi vários relacionamentos abusivos, de tipos diferente, estou há muito tempo sozinha, eu não consigo acreditar [no amor]. Quando alguém fala o que eu já ouvi antes, e eu penso: 'No início todo mundo faz as mesmas coisas. Depois todo mundo deixa a máscara cair", completa ela.

Relembre uma das tretas de Rosiane no reality show "A Fazenda":

Saiba como identificar um relacionamento abusivo

  • Antes da violência física, muitas outras formas de violências já dão indícios de uma relação abusiva. Em diversos casos, os abusadores disfarçam com "excesso de carinho e amor" e normalizam o comportamento com a fala: "Faço isso porque te amo". Superproteção também é um alerta.
  • O abusador busca se colocar no lugar de vítima, manipular a situação e fazer a verdadeira vítima se sentir culpada.
  • Outra característica da relação abusiva é a imposição na mudanças no comportamento da vítima.
  • O abusador pode ser ora gentil e encantador e outra balançar o emocional da vítima através de humilhações e críticas depreciativas.
  • Mulheres que vivem uma relação tóxica podem ligar para o Central de Atendimento à mulher, através do número 180. O serviço tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento.
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