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Repórter do Vídeo Show fala sobre racismo:"me chamavam de macaca"

Aline Prado, de 33 anos, contou que o problema já é presente na sua vida desde a infância

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25/11/2015 às 9:13 • Atualizada em 29/08/2022 às 19:55 - há XX semanas
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Após a polêmica com a atriz Taís Araújo na internet, que sofreu ofensas racistas em sua página no Facebook, a repórter do programa 'Vídeo Show', Aline Prado contou que também já foi vítima de preconceito. Em entrevista à coluna Retratos da vida, do jornal 'Extra', a jornalista, de 33 anos, contou que o problema já é presente na sua vida desde a infância.
Fotos: Reprodução
“Estudei durante um tempo em colégio particular e era a única negra na sala de aula. As meninas me chamavam de macaca e me excluíam das brincadeiras. Quando completei a maioridade, tentei emprego como vendedora de shopping. Fui acompanhada de uma colega loira. Ela foi chamada para sete lojas e eu, que tinha o currículo mais qualificado que o dela, para nenhuma... Tinha vergonha de ser negra. Era uma época diferente, em que não se discutia o racismo da mesma maneira que hoje. Aprendi a lidar com o preconceito. Me orgulho de ser quem sou. Se sinto qualquer atitude preconceituosa, me imponho. Se percebo com outros, faço o mesmo”, disse.

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