Não foi só na internet que a escolha da nova majestade de Padre Miguel foi alvo de críticas. Personalidades que fizeram história da Mocidade não aprovaram a escolha da empresária angolana Carmen Mouro, de 38 anos, para rainha de bateria da verde e branco. Ao ser anunciada no posto, a beldade recebeu uma chuva de críticas de internautas.
- Eles se perderam um pouco. A partir do momento em que você tem que pagar a uma rainha, já triste. Se tem que receber, é mais triste ainda - reclama Monique Evans, que lançou o posto de rainha de bateria na escola.
Já Dudu Nobre afirma que gostaria de ver o reinado nas mãos de pessoas com história nas comunidades, mas ressalta que entende a crise financeira por que passam as escolas de samba.
- Eu conheço a Carmen, de Angola. Não sou da diretoria, mas infelizmente as escolas precisam de dinheiro. Só a manutenção dos instrumentos custa R$ 100 mil. É uma saída a madrinha pagar as fantasias, por exemplo. Quem paga a conta sabe o problema que é. Concordar, não concordo. Mas entendo que as escolas têm que fazer dinheiro. E ela será a primeira rainha africana, sob esse olhar, é bem bacana.
Já Tiãozinho da Mocidade, um dos maiores baluartes da escola, critica a escolha:
- Tinha que ser alguém que tivesse identidade com a escola. Se eu fosse eleger uma rainha, seria alguém escolhida pelos próprios batuqueiros. Imagina alguém dizer que aquela pessoa é sua rainha e depois não é mais. É um negócio meio ditatorial. Tinha que ser eleita pelo povo. Existem muitas moças bonitas que construíram uma história no carnaval - ressalta o sambista, que não é fã do posto de rainha:
- Rainha não tem nota no carnaval. Não sou muito a favor porque não nos representa. Como uma pessoa pode ser madrinha e não conhecer os afilhados?
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Redação iBahia
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