Lá se vão seis anos desde que Neymar festejou um gol dançando o “Passinho do volante”, que todos conhecem como “Ah, lelek lek lek”. Por conta de um empresário que tomou a música para si, MC Federado e os Leleks não podem mais cantá-las em show. Resultado: os três tiveram que buscar alternativas para se sustentarem. O vocalista trabalha hoje como barbeiro no Fonseca, em Niterói, e sonha com uma ajuda do craque do Paris Saint-Germain. “Estamos lutando na Justiça para ter o direito de cantar nosso hit novamente”, diz Paulo Victor, o Federado.
Grande estouro do ano de 2012, a música jogou luz sobre o trabalho do grupo, cujo clipe custou apenas 70 reais. Rapidamente, eles viraram febre nacional. “Fomos enganados pelo empresário e acabamos sem poder usufruir do dinheiro que ela rendia”, afirma o funkeiro. “Meu sonho é voltar a cantar para dar uma casa para minha mãe. Minha irmã faleceu por conta de uma anemia falciforme, e por falta de grana não pude ajudá-la. Isso aconteceu no início da carreira, com a música estourada. Achei que conseguiria ajudá-la, mas logo veio o problema com o empresário e não pude fazer nada”, lamenta.
Sem shows marcados, ele espera que a Justiça lhe devolva o direito de cantar o hit dançado até por Beyoncé no Rock in Rio de 2013. Por enquanto, ele segue trabalhando na barbearia, onde recebe colegas do funk, como MC Bobô, MC Tonzão e MC Theus. “Mas meu sonho é voltar a cantar. Fiz um show antes do Natal, mas todo artista quer mesmo é ver a agenda cheia. Não vejo a hora de ficar livre do processo e poder ouvir todo mundo cantar o 'Lek lek' comigo”, comenta o cantor, cujo amigo Adilson é quem faz as vezes de empresário hoje em dia: “Ele está sempre batalhando uns shows para mim”.
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Redação iBahia
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