Faz quase dez anos que numa cruzada de pernas Paula Fernandes se tornou a favorita do Rei. O ano era 2010 e a sertaneja ainda não era uma voz conhecida do grande público até aparecer num especial de Natal como convidada de Roberto Carlos. O sucesso aconteceu, a moça foi indicada a seis Grammy, gravou com astros internacionais, ganhou fama, dinheiro e... antipatia.
Nas rodas de produtores de eventos país afora o nome Paula Fernandes é logo sucedido de um “essa não”. O cachê da cantora caiu pela metade. Chegou a R$ 250 mil por show e agora não ultrapassa os R$ 120 mil. E ainda assim muita gente diz não.
“O que acontece é que agora as pessoas revidam o que ela fez por muito tempo. A Paula não atendia fãs no camarim, não recebia o contratante para uma foto, fazia questão de ser arrogante. Só que sucesso não dura para sempre. Ela cavou isso”, opina um produtor que trabalhou com a sertaneja por algum tempo.
Aliado ao gênio forte veio a ascensão do “feminejo”, com Marília Mendonça capitaneando outras cantoras que seguem com cachês nas alturas e agendas sem datas livres. Na de Paula Fernandes sobram até fins de semana. Até o dia 17 de agosto, ela só tem cinco shows marcados. Três no Brasil, em festas com outros artistas, e em Portugal. “Dificilmente conseguimos vendê-la sozinha. Ela entra no combo de outros artistas que tocam em festas e exposições. Ficou difícil trabalhar a imagem da Paula”, conta uma agente.
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Redação iBahia
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