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Paquitas da primeira geração se reencontram

Elas ainda festejaram a recuperação de Luise Wischermann

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Redação iBahia

19/07/2016 às 14:40 • Atualizada em 01/09/2022 às 14:43 - há XX semanas
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Emoção é a palavra que dominou o reencontro de Andréa Veiga, Andreia Sorvetão e Luise Wischermann para um ensaio fotográfico que relembrou a época em que elas foram paquitas. Paquita, Xiquita e Pituxa se reuniram num estúdio no Rio de Janeiro e deixaram a fantasia retomar a realidade. O trio festejou ainda a recuperação de Luise, que tem esclerose múltipla. “Quando estava a caminho dizia a mim mesma: ‘não vou vestir nada, não vou me fantasiar’”, conta Luise, hoje com 42 anos: “Não só quebrei minha promessa como vesti tudo, até as botas brancas”.

				
					Paquitas da primeira geração se reencontram
Teve riso, mas teve muito choro também. “Éramos crianças, eu comecei com 12 anos como assistente de palco, vivemos muitas coisas juntas”, justifica Luise, que passou 11 anos morando no Canadá. Um dia antes do ensaio, ela reuniu as amigas para um almoço: “Sempre que podemos nos frequentamos. Nós somos irmãs de verdade”. As moças ficaram surpresas de encontrar um figurino idêntico ao usado na década de 80. “Tinha tudo, um capricho incrível”, conta Luise sobre a produção de Jota Pereira, que está organizando o acervo de um museu para as paquitas em São Paulo: “Me despedi da personagem há 27 anos e ainda me impressiona a quantidade de fãs devotos, de gente que lembra dessa época. Deixamos um legado”.
Mãe de um garoto de dez anos, Luise voltou para casa toda animada e mostrou a ele um souvenir da sessão de fotos. “Ganhei um chapeuzinho e ele me perguntou o que era, contei da minha fase soldadinha, ele experimentou o chapéu e foi uma farra”, descreve. Oliver, o filho, mora com o pai no Canadá. Luise, que se casou de novo e hoje divide com o marido a administração de uma cervejaria, conta que vê o filho com bastante frequência: “Viajo muito por conta do trabalho e as viagens sempre começam e terminam em Toronto. Agora, ele está de férias aqui comigo”.
A separação do filho aconteceu muito em função da doença: “Apesar de ser branda, eu só tive dois surtos em 23 anos e tem gente que tem a cada seis meses, achei melhor ele ficar com o pai num país que oferece tudo de melhor a ele. Minha saúde está ótima, permaneço em tratamento, me cuidando. É como a diabete. Não tem cura, mas é possível estar bem”.

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