"Estou no topo da montanha". É assim que Paolla Oliveira descreve seu atual momento, feliz no trabalho e no amor, depois de ter completado 40 anos em abril deste ano.
Sucesso como a dublê Pat na novela "Cara e coragem", a atriz afirma que, nos últimos tempos, tem tentado quebrar rótulos impostos a ela desde o início da carreira.
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"Venho tentando abrir gavetas que ninguém sabe sobre mim. Primeiro, eu era só a bonitinha, depois só a mocinha da novela, depois do carnaval e um monte de outras coisas em que foram me enquadrando. A gente é muito além do que as pessoas imaginam”, disse Paolla em entrevista à "Trip FM".
Muitas vezes questionada sobre se não teria medo de ficar marcada por personagens sensuais, a atriz levanta a bandeira de que o corpo não é apenas uma ferramenta estética:
"As pessoas me perguntavam sobre ser sensual, sobre cenas de nudez, se isso não iria marcar o meu trabalho. Era tudo sempre em cima de um lado tão ruim que nunca tive tempo de respirar aliviada para falar: 'Caramba, qual é o problema de ser sensual e de usar a nossa sensualidade de várias maneiras?' A sensualidade está na gente, o ser humano é assim. A gente seduz em uma conversa, seduz os nossos amigos. As pessoas enxergam isso de uma maneira muito simples e eu gosto de olhar com abrangência", disse.
"A Anitta, por exemplo, tem falado disso de um lugar muito mais alto, que é assim: Façam o que vocês quiserem, a potência está em como vocês querem mostrar a sua sexualidade. Com pouca roupa, com muita roupa, com celulite, sem celulite. Eu costumo ver o meu corpo como um elemento efetivo para o meu trabalho", completou Paolla Oliveira.
Casal do ano
Outra novidade que veio com o amadurecimento foi a decisão de expor, pela primeira vez, sua vida amorosa, como tem feito desde que começou a namorar o sambista Diogo Nogueira.
"É a primeira vez que eu me exponho assim. E, pelo o que eu conheço do Diogo, a primeira vez dele também. Eu acredito que não tem a ver com o casal, mas com amadurecimento. Eu acabei de fazer 40 anos; se você não cria um pouco de espaço para se mover com conforto na vida e saber que tem coisas que quer mostrar, vai passar o tempo todo espremida pelo que as pessoas acham que você deve fazer", contou Paolla Oliveira.
"O romance eu sempre guardei muito bem, achava que as pessoas podiam vuduzar, que era um lugar muito vulnerável. Mas aí me deparei com o Diogo Nogueira: como eu escondo ele? A vida pública tem um bônus e um ônus. A gente pensou em mostrar até onde achamos bacana. Tem algo que aprendi muito na pandemia: a gente precisa demonstrar afeto em momentos tão ásperos. Mas ainda acho que a discrição é uma arma muito importante na nossa profissão", justifica ela.
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Agência O Globo
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