Paloma Duarte voltará ao ar na Globo na próxima temporada de "Malhação", escrita por Emanuel Jacobina e dirigida por Adriano Melo. Sua personagem, Lígia, adotará um bebê e, ao longo da trama, precisará enfrentar uma disputa pela guarda com a mãe biológica da criança.
Após um longo contrato com a Record, que acabou em 2015, e de atuar em séries da TV paga, a atriz afirma que estava "exaurida" do formato das novelas - sua última atuação no gênero foi em "Pecado mortal" (2013): - Tenho a honra de nunca ter feito um único trabalho sem paixão. Precisei me afastar e sentir saudades. Esse convite para 'Malhação' mexeu muito comigo, pelos profissionais envolvidos e pelo tema, inédito para mim. A Lígia é médica, esposa e mãe. Uma mulher de sentimentos fortes e definida por amores.
Com 30 anos de carreira na televisão, Paloma fez sua estreia com uma participação em "Armação ilimitada" (1988). Durante todo o tempo, ela acompanhou de perto as transformações que as produções sofreram: - O 'tempo' da novela mudou. Vejo nas reprises aquelas cenas lindas e cheias de pausa. Eu mesma cheguei a fazer cena de oito páginas. E era tão forte. Hoje isso está praticamente morto. A velocidade da internet e o VOD (video on demand) influenciaram.
Além de marcar seu retorno à Globo, "Malhação" também será o primeiro trabalho mais longo da atriz após o nascimento de Antônio, de 2 anos, fruto do relacionamento com o ator Bruno Ferrari: - Acho vai ser difícil, mas, apesar de se tratar de um papel importante, acredito que terei uns dias em casa.
Este ano, Paloma coproduziu a série "Cinema café", da CineBrasil TV, e atuou ao lado do marido. - Que ator delicioso e que lindo foi ver o Bruno fazendo comédia. Nos divertimos muito - afirma ela, acrescentando que os dois são românticos "do jeito deles". - Não temos medo de ser felizes.
Além de Antônio, Paloma é mãe de Ana Clara, de 21 anos, e Maria Luiza, de 24. Ela comenta a semelhança com as filhas. - Parece que me cortaram ao meio e tem um pedaço para cada lado - diverte-se ela, que brinca que não curte os comentários nas redes sociais de que elas "são como irmãs". - Tenho um ciúme meio louco, gosto que saibam que elas são minhas filhas. Não faço o tipo 'mãe super da turma'.
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Redação iBahia
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