Atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher, diz o ditado. Mas isso foi no passado. Na nova temporada da série Mister Brau, que começa nesta terça-feira (12), às 22h24, na Globo/TV Bahia, a grande mulher do músico Brau (Lázaro Ramos), Michele (Taís Araújo), toma a frente da sua carreira e se torna uma cantora de sucesso nos Estados Unidos.
Enquanto a carreira dela vai de vento em popa, o marido entra em uma crise criativa, justamente por estar longe da sua musa inspiradora. “Brau fica no Brasil cantando também, mas sente muita falta de Michele, e um pouquinho de inveja por ela estar fazendo muito sucesso no exterior”, conta Lázaro Ramos, 37 anos, em entrevista exclusiva para o CORREIO.
A verdade, o ator baiano revela, é que ele não consegue ficar longe da mulher. “Eles foram feitos um para o outro. Ele não vive sem ela e começa a ter essa crise criativa, uma crise amorosa, porque está longe da Michele, doido pra ficarem juntos de novo”, diz. E esse reencontro não deve demorar, porque os dois gravaram juntos cenas da série durante o Carnaval de Salvador este ano.
O casal Lázaro Ramos e Taís Araújo retorna com mais capítulos na segunda temporada da série Mister Brau (Foto: João Miguel Junior/TV Globo) |
“Foi lindo gravar em Salvador. Já tinha subido em um trio outras vezes, mas não pra me apresentar. Então, a gente ficou morrendo de medo, mas quando subimos e vimos que as pessoas responderam imediatamente foi um êxtase. Obrigada Salvador, foi uma das experiências mais incríveis que tive na minha vida”, assume a carioca Taís Araújo, 37 anos.
A veia musical continua essencial no programa. Não seria por menos já que os personagens protagonistas são cantores famosos. Mas, na nova temporada, a produção está investindo ainda mais nessa vertente. “Este ano, vamos ter um diretor baiano, o Ricardo Spencer, neto da grande atriz Nilda Spencer, que vai dirigir clipes do programa, então vamos ter esse upgrade na estética musical”, avisa Lázaro.
Ricardo tem no currículo clipes premiados de diversas bandas brasileiras, incluindo da baiana Pitty, dos paulistas da CPM 22 e dos gaúchos da Cachorro Grande. Quem comemora essa atenção à cantoria é o ator. “Adoro cantar, adoro brincar com o universo musical. O Ó Paí, Ó já tinha sido isso e Mister Brau ampliou essa história. Fico muito feliz com as cenas porque a gente se empenha muito. Música pra mim é muito mais diversão do que o compromisso de me tornar um cantor e no Mister Brau eu me divirto muito”, fala.
Representatividade
Lázaro não é o único que se diverte com a série. O público parece ter gostado, e muito, da tração, tanto que a segunda temporada ganhou cinco episódios a mais que a primeira. A crítica também aprovou: ano passado, o programa concorreu a nove prêmios, entre categorias de melhor ator, atriz, autor e série.
“A gente sabia que tinha uma série boa, que tinha um elenco incrível, um texto muito legal, uma direção muito legal, mas não esperávamos nada. Eu acho que o público recebeu muito bem porque é tudo muito amarradinho, tem uma identificação do público com o que está sendo dito ali”, avalia Taís.
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