No ar em 'Êta mundo bom', Rainer Cadete fala do sucesso na TV

Rainer Cadete já tem uns bons anos de carreira. Apesar de ter brilhado em “Amor à vida” (2013) como o bonzinho Rafael, foi no ano passado que ele caiu na boca do povo com o espalhafatoso Visky de “Verdades secretas”. No ar em “Êta mundo bom” na pele de Celso, o ator revela que sente falta do seu personagem de maior sucesso e responde a outras curiosidades dos leitores do jornal 'EXTRA' neste “Você entrevista”.

Sim. A sensação sempre é a de que eu não sei fazer nada. Então, começo do zero. O meu método de trabalho é desconstruir para construir. A cada personagem, vivo uma nova aventura. Mas eu não gosto de coisas fáceis.

Eu gosto muito do trabalho do Walcyr, assim como gosto de tantos outros, mas não saberia dizer com quem especificamente eu sonho trabalhar (risos). Gostaria de fazer mais séries e cinema. Nesse sentido, queria ser dirigido por Pedro Almodóvar e Lars von Trier.

A fama evidencia mais o valor de um trabalho, o que gera um orgulho por parte de pessoas que quero ver felizes, como a minha mãe, por exemplo. E ainda tem o carinho de um público grande. Isso também é muito especial.

Já houve muitas situações, algumas bem engraçadas e apavorantes. Certa vez, fui a um show e tive que passar por uma multidão. Eu estava interpretando Visky na época e, quando me viram, começaram a gritar, me puxar, me arranhar, quase me rasgaram.

Eu tinha que andar de salto alto, fazer sobrancelha, me depilar, chegar duas horas antes da gravação para poder me maquiar, fazer dieta... Dessas coisas, eu não tenho saudade, não! Mas eu sinto falta do Visky, que era um ótimo companheiro.

Eu não sou casado, mas tenho uma namorada (a atriz Taianne Raveli).