Neymar voltou a ser multado, após inaugurar o lago artificial interditado na mansão dele em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. A Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba esteve novamente na casa do jogador e viu movimentações no local. O flagra caracteriza descumprimento do embargo, assim como novas infrações ambientes.
O local foi interditado na última quinta-feira (22), após inspeção de fiscalização constatar cerca de sete infrações ambientais no local. Mas, na sexta-feira (23), após a primeira vistoria, o jogador parece ter realizado uma espécie de festa de inauguração no local.
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Nas redes sociais, vídeos e imagens mostram o jogador recebendo amigos na área embargada e mergulhando no local, mesmo após ele ser interditado.
De acordo com o g1, em nota divulgada pelo município de Mangaratiba, o valor da nova multa vai ser somada com a já existente.
"Diante disso, as novas provas, atestadas no auto de constatação n° 1.165, serão somadas ao processo já em curso, o que irá gerar novas infrações e multas, bem como, o encaminhamento de todos os relatórios elaborados nos últimos três dias aos órgãos de controle. Os valores totais das multas só serão somadas e emitidas após a sua apuração em processo administrativo com relatório técnico, documentos comprobatórios e parecer jurídico, o que deve acontecer na próxima semana."
Já a prefeitura do município informou que a obra foi "embargada como medida cautelar para parar a degradação, e que o trâmite processual agora é a elaboração de um relatório de fiscalização, que segue para análise jurídica."
Neymar não se pronunciou sobre o caso.
Pai de Neymar recebe voz de prisão
Neymar da Silva Santos, pai do atleta Neymar Jr., recebeu voz de prisão na última quinta-feira (22) devido ao ocorrido. A situação aconteceu após o empresário bater boca com a secretária ambiental Shayenne Barreto. Juntamente com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a autoridade fazia uma operação em um espaço da família do atleta.
A medida foi tomada com base no artigo n° 331 do Código Penal, que torna crime o desacato ao funcionário público no exercício da profissão.
A polícia recebeu uma denúncia de crime ambiental e a obra que acontecia no espaço localizado precisou ser interditada após a vistoria. Ele também recebeu uma multa que pode chegar a R$ 5 milhões.
Segundo informou, entre as infrações cometidas pela obra estão a construção do lago artificial que além de causar desmatamento, também estava desviando água de um rio local. Aplicação de areia da praia sem autorização ambiental também está na lista.
Redação iBahia
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