O influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, teve um novo pedido de liberdade negado pela Justiça de Porto Alegre nesta terça-feira (22). O ex-BBB está preso desde 14 de julho.
Réu por estelionato e lavagem de dinheiro, a solicitação da defesa foi julgada pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet. Além dele, o sócio, Anderson Boneti, também é acusado de envolvimento em um suposto esquema de produtos em uma loja virtual, onde não entregavam os produtos comprados pelos internautas.
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Na decisão em que negou a soltura de Nego Di e Anderson, a juíza entendeu que "os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na fase investigativa seguem inalterados, impedindo que se conclua pela eficácia de medidas mais brandas diversas da prisão".
Em declaração no Instagram, a defesa do ex-BBB afirmou que o réu já "estava ressarcindo as vítimas desde 2022 e que nunca teve intenção de lesar seus seguidores".
Nego Di é investigado por estelionato qualificado
O ex-BBB é investigado por crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica. Segundo o Tribunal de Justiça, o famoso e o sócio teriam prejudicado quase 400 pessoas com vendas pelo site "Tadizuera" entre 18 de março e 26 de julho de 2022.
Conforme apuração da Polícia Civil, a movimentação financeira em contas bancárias ultrapassa os R$ 5 milhões. Nos boletins, usuários destacam que compraram produtos como celulares, televisores e eletrodomésticos no site, mas não receberam os itens e nem tiveram a devolução dos valores.
AUTOR
Jonattas Neri
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