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Naldo sobre o pai: "ameaçava sempre que iria para a mídia"

De volta ao Brasil depois de comemorar o aniversário nos Estados Unidos, o músico contou que o pai o ameaçava há mais de um ano

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26/04/2016 às 9:25 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:23 - há XX semanas
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De volta ao Brasil depois de comemorar o aniversário com família nos Estados Unidos, o cantor Naldo comentou a polêmica com o pai que ganhou os noticiários nos últimos dias. Ele afirma que as acusações de abandono são mentirosas e que o pai o ameaçava há mais de um ano.
"Problema de família se resolve em casa. Ele foi para o jornal porque estava com inveja de mim, só porque eu fui para os Estados Unidos comemorar meu aniversário. Ele me ameaçava sempre se eu não fizesse o que ele queria, dizia que iria para a mídia me queimar. Tem um ano que ele fala isso, e eu estava fazendo minha parte", disse o cantor ao site 'Ego'.
Naldo rebateu as afirmações do pai, que contou que vive apenas com a aposentadoria de um salário mínimo e com o que consegue fabricando lajes na Vila Pinheiro, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
"Ele tem 73 anos e não é uma criança que não sabe administrar seu dinheiro. É aposentado, recebe aluguéis de casas que eu dei a ele. Eu sempre fiz tudo que pude, mas não posso fazer tudo da maneira que ele quer. Eu continuo ajudando ele até hoje, mesmo falando de mim. É lamentável tudo que meu pai está fazendo e uma grande mentira", ressaltou.
Entenda o caso
O embate entre Naldo e o pai começou na semana passada, enquanto o funkeiro curtia o aniversário com toda a família, nos EUA. Enquanto isso, na Vila Pinheiro, no Complexo da Maré, onde foi criado, o pai do cantor dava expediente num terreno ao lado da Linha Vermelha, fabricando lajes. Manoel Jorge da Silva, de 73 anos, não fala com o filho há mais de um ano. E, pelo visto, não pretende fazê-lo tão cedo.
“Se pudesse, negaria mil vezes que ele é meu filho”, dispara: “Ensinei meus oito filhos a pedir a bênção. Quando telefonei para o Ronaldo e ele atendeu: ‘O que você quer, cara?!’, desliguei e não o procurei mais”.
Manoel Jorge vive com aposentadoria de um salário mínimo e pelas lajes cobra R$ 27 o metro. “No fim das contas fico com 30% do valor”, explica ele, com aluguel atrasado há três meses: “Não tenho mais como pagar os R$ 800 mensais. A casa é do meu cunhado e ele me deixou ficar até as coisas melhorarem”.
Três meses depois da morte da mãe de Naldo, Ivonete, o pai se casou novamente. Mas ele garante que este não é o motivo do afastamento. “Ronaldo nunca deu nada para gente. A casa que ele prometeu à mãe, em Bonsucesso, foi comprada por R$ 600 mil três dias antes de ela morrer. Minha mulher nem entrou na casa. Alguns dias depois devolvi a chave”, afirma ele.

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