Tião (José Mayer), quem diria, foi humilhado pelo próprio filho na frente de seu grande rival em “A lei do amor”. Edu (Matheus Fagundes) jogou na cara do pai que preferia ser herdeiro de Pedro (Reynaldo Gianecchini), o amante de Helô (Cláudia Abreu), a ter o sangue dos Bezerra. A relação entre os dois, que já era difícil por conta da preferência de Tião pela filha, Letícia (Isabella Santoni), agora se mostra insustentável. Apesar do rompante do rapaz, motivado pela intenção do pai de mandá-lo para um colégio interno fora do país, Matheus Fagundes se diz um admirador do personagem.
— Eu me identifico muito com ele. É um garoto muito do bem, embora seja filho do vilão. Ele sabe o que quer, é muito simples. Não se deixa afetar pelas grandezas da família — assinala o ator de 19 anos, três a mais que seu personagem: — Acho que tenho cara de novo (risos). É comum eu interpretar papéis mais jovens que eu.
Eduardo Siqueira Bezerra é a estreia do paulistano em novelas. Até então, na TV, o ator só tinha aparecido na minissérie “Felizes para sempre?”, como Júnior, filho de Tânia (Adriana Esteves). No cinema, no entanto, ganhara prêmios por sua atuação no filme “Ausência”, de Chico Teixeira.
— Prefiro enxergar essa oportunidade de encarar logo uma novela das nove como um privilégio, em vez de atentar para o peso da responsabilidade. Até porque minha autocobrança é a mesma para qualquer tipo de trabalho que eu faça, seja uma ponta no teatro, um curta no cinema ou um novelão na televisão — afirma Fagundes, superfeliz por contracenar com duas de suas maiores referências: — Cresci assistindo e admirando Cláudia Abreu e José Mayer.
Embora a assinatura artística sugira, o ator não se cansa de repetir para quem lhe pergunta sobre um possível parentesco com Antonio Fagundes:
— Não, não tenho nada a ver com ele. É só coincidência de sobrenome e de profissão mesmo.
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Redação iBahia
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