Quando foi convidado para fazer “Haja coração”, Marcelo Médici quase desistiu ao saber que seria pai de Agatha Moreira, a personagem Camila, no folhetim. Até então, ele nunca tinha desempenhado esse papel na ficção.
— É sério! Eu quase não fiz (risos). É muito doido levar essa relação entre pai e filho para o ar. Você precisa buscar uma verdade. Foi o maior desafio para mim. Eu não tenho filhos na vida real — conta o ator, de 44 anos.
Passado o susto inicial, ele mergulhou na composição do mau-caráter Agilson. E no set de gravação, teve a oportunidade de dividir cena com alguém que já admirava há muito tempo.
— Fui oito vezes ver o mesmo espetáculo da Claudia Jimenez. Eu era superfã! Para você ter ideia, fui a várias gravações do “Sai de baixo” para assisti-la — afirma.
Em um núcleo feito para levar o público aos risos, Médici está em casa. Ele, no entanto, frisa que a comédia, para dar certo, precisa ser levada a sério.
— É uma turma muito engraçada. Mas, a comédia pode ser canastrona, a gente sempre fala isso. Acredito que tem que ter verdade no que você faz em cena. Isso é fundamental, por mais que seja um núcleo com cores mais fortes — opina ele.
No passado, o ator assistiu ao desenrolar de “Sassaricando” (1987), novela de Silvio de Abreu que serve de inspiração para “Haja coração”.
— É louco fazer uma obra que você viu lá atrás. Tudo bem que não estamos fazendo um remake, mas eu lembro de tudo de “Sassaricando”. É divertido — conta.
Nesta versão, Agilson está longe de ser flor que se cheire. E ele vai aprontar muito!
— É um vilão. Não sei tudo, porque o autor não fala, mas ele vai armar algumas coisinhas aí pela frente — diz.
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Redação iBahia
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