Maitê Proença relembra mágoa com Faustão por expor assassinato da mãe

Maitê Proença ainda não aceita bem o dia em que Faustão expôs o assassinato da mãe dela durante o "Domingão do Faustão". No programa exibido em 2005, o apresentador revelou que Margot Proença foi morta pelo marido e pai da atriz.

Mais de 10 anos depois, ela voltou a comentar a situação e relembrou o que a exposição de Faustão causou na vida dela. "Eu tinha uma história familiar que era um segredo meu. Passei 25 anos da minha carreira pública sem falar disso, porque achava que essa história não era só minha, mas também de outras pessoas... Um dia fui a um programa de auditório e contaram uma parte dessa história", disse em entrevista ao podcast "Retiro O Que Eu Disse".

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia também:

"A partir daquele momento, a imprensa marrom ganhou liberdade para mexer naquilo. Eu virei outra pessoa. Não era mais uma menina do mundo cor-de-rosa, eu era uma pessoa com uma tragédia. Então resolvi tratar disso à minha maneira", continuou.

Maitê Proença explicou que para lidar com a situação, ela escreveu um livro. "Escrevi um livro de ficção [O Pior de Mim - Uma Vida Inventada] com muitos elementos biográficos, que foi a forma como consegui lidar com isso. Havia duas mulheres na história, para confundir, e ninguém saber quem era eu. O livro vendeu 150 mil cópias", contou.

Relembre polêmica com Maitê Proença no "Domingão do Faustão"

Parte da edição do programa em que a atriz tem a tragédia familiar exposta está disponível no YouTube. A ocasião aconteceu durante o quadro "Arquivo Confidencial". Logo após a exibição, ela demonstrou o desconforto com a situação, afirmando que não queria falar do assunto.

"Durante toda a minha carreira, quando me tornei uma pessoa pública, nunca quis falar sobre essas histórias. Porque acho que todo mundo tem sua história, tristezas na vida. Não é assim e se faz uma carreira, derramando, escancarando sua tragédia na cara dos outros, fazendo com que tenham pena de você", comentou no programa.