Há 20 anos, no dia 2 de março de 1996, o avião em que estavam os integrantes do Mamonas Assassinas caiu matando todos os passageiros. A mãe do vocalista Dinho, Célia Alves, diz ter aprendido a conviver com a dor da perda e que agora não questionar mais o porquê da tragédia. “O mesmo Deus que permitiu a eles fazerem aquele sucesso todo olhou para eles e disse: ‘Meninos, vocês são bons, só que chegou o tempo. Olha, venham todos vocês. E levou. A gente não vai discutir com Deus. Deus é Deus e a gente é ser humano”, afirmou a mãe do cantor ao G1.O dia da morte dos cantores foi um sábado. O tempo estava fechado e havia uma espessa neblina que cobria parte da Serra da Cantareira. Foi nesse cenário que o jato executivo Learnet avançou por sobre as árvores e colidiu na mata. A mãe do cantou relembrou a agonia pela espera pelo filho.
“Ficamos esperando, de olho naquela bendita porta que se abre, e achei estranho a demora.” Ao lado do marido, Hidelbrando Alves, e da namorada do filho, Valéria Zopello, ela notou que a preocupação tomava o semblante dos três. “Pensei: ‘Poxa vida, esse avião vai descer com esse tempo?’ Falei: ‘Ah, vou tirar esse pensamento da cabeça. Isso não é bom’. Pedia a Deus que ele chegasse bem”, contou ao site. Ao questionarem no balcão de informações sobre o avião, os pais do vocalista receberam a notícia. “Eu perguntei e disseram que parecia que o avião tinha um probleminha. Mas avião não tem probleminha. Ou tem problema ou não tem”, disse o pai do cantor, Hidelbrando Alves. “Disseram: ‘Perdemos o avião’. Eu respondi: ‘Como? Se perde uma agulha, um avião não’”, contou Célia.
Foto: Arquivo Pessoal |
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