A atriz Letícia Colin, de 30 anos, comentou sobre a maternidade, a carreira e relembrou depressão durante uma entrevista ao jornal O Globo. Na ocasião, ela contou que encontra forças no filho, Uri, e na família para encarar o momento difícil por causa da pandemia do novo coronavírus. "É uma injeção de dever o tempo inteiro. Vejo a esperança engatinhando na minha frente", disse a atriz.
Letícia relevou que teve medo de enfrentar depressão no pós-parto. "Eu imaginava que poderia cair na depressão pós-parto, já que tive depressão. Estávamos muito atentos a isso. Mas foi suave, porque fui amparada pelo Michel e pela rede feminina de trocas de informação", contou ao O Globo.
Na entrevista, a atriz contou que a experiência com a depressão ajudou ela a se aproximar da personagem Amanda, na série "Onde Está Meu Coração", pois ela olhava a situação com mais compaixão, pelo lugar da dor.
"A depressão é o lugar do descontrole, do desamparo, da solidão, do “despertencimento”. Você se isola e não tem forças para quebrar o ciclo. O lugar da dependência química tem essa raiz: algo que se dá internamente, você tenta romper e não consegue. Precisa de tratamento, análise, internação sem ser compulsória".
Letícia Colin reforçou que agora estamos tendo mais espaço para debater os problemas e a importância desse debate para a vida. "Débora Falabella falou sobre síndrome do pânico no filme (“Depois a louca sou eu”), inspirado no livro da Tati Bernardi. Estamos muito afetados pelo mundo contemporâneo, pelo excesso de informação. A gente tem que debater nossas doenças, nossos pontos fracos. É uma grande escola, uma maneira de eu pode lidar com meu passado e minhas dores, ter certeza de que viajo por esse sentimento de uma maneira menos hipócrita".
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Redação iBahia
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