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Leandro Lopes volta a Salvador para reviver o Carnaval

Cantor, que marcou presença na 'Melhor Segunda Feira do Mundo', disse ao iBahia o que anda fazendo por aí

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05/02/2013 às 12:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 4:33 - há XX semanas
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Leandro Lopes está em Salvador para reviver o Carnaval
Lembra de Leandro Lopes, que comandou os vocais da banda Rapazzola, logo após a saída de Tomate? Pois bem, o jovem cantor - que agora segue carreira solo com a Turnê Pica Pau Elétrico - está de passagem pela Bahia para reviver o Carnaval de Salvador. Na noite da segunda-feira (04) o rapaz prestigiou a 'Melhor Segunda-feira do Mundo", com o Harmonia do Samba e aproveitou para matar a saudade dos amigos do axé que passaram por lá. Na correria por Salvador, Leandro ainda achou um tempinho para bater um papo com o iBahia e revelar o que anda fazendo por esse mundão a fora, depois que deixou o Rapazolla. Confira o bate papo: Como você avalia a sua carreira durante o período que esteve na Banda Rapazolla? Foi para mim uma escola de música, um período de muita experiência, amadurecimento e de novas oportunidades. Avalio como uma passagem muito produtiva, de conquistas. Não tenho nenhuma lembrança ruim, só boas! Qual foi o momento mais marcante de Pica Pau, na Banda Rapazolla? Com certeza foi quando cheguei em Salvador e vi aquele mundo de gente na rua, no Carnaval. Todos dando boas vindas. Senti que me daria bem com a Bahia. O baiano tem um calor diferente de todos os outros lugares do mundo e essa energia de Salvador quando pega não sai nunca mais . Como é sua relação com Tomate hoje? Como foi esse processo de transição? Tomate é um guerreiro como eu, que cresceu muito. Considerado um dos maiores puxadores de trio elétrico da Bahia, um cara que admiro muito pelo talento e energia. Rolavam alguns boatos de que a gente não se gostava, que tínhamos rixa... TUDO MENTIRA! A gente sempre se deu bem. Depois que sai da Banda Rapazolla é que começamos a ter mais contato, hoje posso dizer que somos brothers, quando nos encontramos é a maior festa! Durante minha transição, ele me tratou super bem no carnaval, me exaltou para o povo de Salvador, não tenho o que dizer desse maluco do bem (risos). Por que você decidiu deixar a Banda Rapazolla e seguir carreira solo? Porque eu queria trabalhar do meu jeito e fazer o que eu quisesse. Misturar os meus sons com a música da Bahia. Não que eu não tivesse liberdade de fazer isso no Rapazolla, mas precisava de algo mais que estou começando a alcançar e entender agora. Também porque estava muito longe de tudo e todos que fizeram parte da maior parte da minha vida.
Leandro Lopes prestigiou a 'Melhor Segunda-feira do Mundo', com o Harmonia do Samba, na noite da segunda-feira (04)
Qual a sua relação com a Bahia? A Bahia é um estado que me acolheu de braços abertos, um lugar que amo de coração, e que deixei um pedaço da minha vida. Ela me apresentou meu novo estilo de fazer som. Nunca tive problemas com ninguém daí, graças a Deus fui muito bem visto por todos, fiz muitos amigos. Resumindo, Bahia é Bahia, só quem viveu e vive aí, sabe como é essa magia. Atualmente segue com a Turnê Pica Pau Elétrico. Como foi formatado o projeto e qual a diferença dele com o seu trabalho anterior na Banda Rapazolla? O nome já diz tudo. Pica-Pau é meu apelido e mostro nessa turnê como eu sou de verdade. Misturo tudo o que aprendi das minhas formações musicais com o elétrico do Axé Music, que tantas alegrias me deu e ainda me dá. A diferença nisso tudo é que eu me sinto mais livre, faço o meu axé, do meu jeito. Quais são os seus projetos futuros? Logo após esse carnaval estarei gravando um disco novo, diferente de todos que gravei até hoje. Estou fazendo muito laboratório para que ele saia do jeitinho que pretendo seguir em frente. Esse trabalho será um divisor de águas para o meu futuro. Espero que saia da maneira que desejo e que a galera goste.
O cantor aproveitou para matar a saudade dos amigos que passaram pelo show do Harmonia
Você é um cantor muito eclético, mas define seu trabalho como axé. De onde partiu essa decisão de continuar no axé, mesmo depois de ter saído da Banda Rapazolla? Eu sempre digo que quem ama a música de verdade, gosta de tudo o que é bem feito, independente de estilo. Eu continuo fazendo o axé porque amo fazer isso, foi uma descoberta em minha vida. Não me vejo mais sem ele e não quero nunca mais perder esse contato, essa energia que o axé proporciona para um cantor. Por isso, misturo tudo hoje com o axé, músicas e estilos que me agradam com a música da Bahia. As micaretas permitem isso, você cantar várias coisas de vários estilos, afinal, o povo quer festa e em matéria de festa, a música do Brasil tira nota dez com facilidade. Digo que hoje faço meu Axé in Roll (risos). O que Carnaval de Salvador representa em sua carreira? O Carnaval de Salvador representa uma nova era na minha vida, o lugar onde aprendi e aprendo muito de música, mudou minha carreira e vai continuar mudando para melhor a cada ano que se passar, se Deus quiser. Saudades da Folia baiana? Claro! E como é que não fica? Se passar pela Bahia e não sentir saudade, pode internar, é maluco (risos).

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