Enquanto Greta Gerwig escalou seis atores para dar vida ao par da Barbie, no filme que leva o nome da boneca mais famosa do mundo, o Brasil "luta", de forma metafórica e em um mundo totalmente alternativo, onde bonecos são prioridades, para voltar a ter um "Ken Humano".
O longa, uma das sensações das redes sociais nas últimas 24 horas, ganhou o primeiro trailer na última terça (4), e mostrou ao público os seis rostos do namorado da boneca.
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Foram escalados para a produção Ryan Gosling, Kingsley Ben-Adir, Ncuti Gatwa, Simu Liu, Scott Evans e Michael Cera. Sem representantes brasileiros para o papel do boneco nas telonas, o país também não conta mais com imitações para o personagem.
Isso porquê, no final de 2022, o jovem Felipe Máximo Dias de Oliveira, de 18 anos, natural de Peruíbe, em São Paulo, que se dedicava a imitar o par romântico da Barbie, desistiu de seguir a carreira para priorizar o pagamento das contas.
O jovem, que ganhou notoriedade na web por se caracterizar como o boneco, se tornou ajudante de pedreiro.
A história de Felipe ganhou o mundo, assim como a mudança de profissão. Na época, além das contas a pagar, em entrevista ao tabloide irlandês The Sun, o jovem relatou que passou a não se reconhecer com as transformações para o personagem. O rapaz tinha planejado fazer 42 procedimentos cirúrgicos.
"Quando eu assistia o boneco Ken na TV, todos olhavam para ele e eu achava ele legal. Queria sentir isso, porque não tinha autoesima para lidar com o bullying. Planejei 42 cirurgias para parecer com o boneco e me tornar ele pelo resto da minha vida. Mas não era saudável, eu estava me escondendo atrás de um personagem", contou.
Apesar de ter desistido da ideia, Felipe não tem vergonha do período que imitava o boneco. "Não posso negar que me vestir como o boneco me empoderou. Não tenho arrependimento, porque me ajudou a me amar", afirmou.
Nas redes sociais, Felipe ainda carrega referências do boneco Ken. O perfil de "Mr. Adam" compartilha registros de ensaios fotográficos, além de imagens da história dele repercutida na mídia.
O jovem prefere ser chamado de Ken Humano apenas quando está interpretando o personagem, por entender que o boneco não é ele. "Só gosto de ser chamado de Ken Humano quando estou com a maquiagem e na caracterização do personagem. Quando estou de rosto limpo gosto de ser chamado pelo meu nome. Eu amo o Ken, mas antes de amar o Ken, eu me amo muito".
Redação iBahia
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