Com mais de 297 mil seguidores no Instagram, o baiano João Paulo Anjos, conhecido como John Drops, viu sua vida mudar após ganhar fama nas redes sociais, por conta de suas recriações de looks de famosas de maneira engraçada. O jovem, de 23 anos, é estudante de publicidade e já chegou a participar de diversos programas de TV. O humorista esteve no programa 'Fuzuê', da Rádio Bahia FM, nesta terça-feira (1º), e conversou com o
iBahia sobre a construção do personagem e contou como é feita a recriação dos looks das famosas.
Como foi a construção do personagem John Drops? Sabe aquele menino que é palhaço da família no almoço de domingo? Sou eu. Sou uma pessoa extremamente cômica. Tenho o Instagram há cinco anos e sempre publiquei coisas engraçadas para meus amigos, fotos e vídeos. O boom aconteceu há dois anos, quando lancei a #IgualQueNemJohn para reproduzir os looks das celebridades com o que tenho em casa.
Qual foi o look copiado que te deu destaque? Sai em diversos sites nacionais e internacionais quando imitei o vestido da grife Balmain usado por Kim Kardashian. O vestido era muito caro e estava sendo super comentado na internet. Estava no banheiro e percebi que o tapete da sala lembrava a estampa. Grudei o celular com uma fita adesiva em um 'tripé', usei a iluminação do banheiro e tirei a foto. Não esperava a repercussão que teve. Até a irmã da Kim Kardashian, a Kendall Jenner, curtiu.
Como funciona a confecção das paródias?O principal conceito é não gastar nada. Uso o que tenho em casa e isso estimula a criatividade. Quando tem fita adesiva é um luxo, caso contrário usa o grampeador. Cortina, forro de cama, panela, uso o que tenho em casa de maneira criativa. Essa ideia já começou a influenciar minha vida. Comecei a colocar plano B e enxergar novas possibilidades.
Já é amigo de algum famoso? Como é a relação com eles? Sempre admirei o trabalho de diversos famosos e já acompanhava as fotos no Instagram. Quando comecei a fazer as imitações, ficava surpreso a cada famoso que começava a me seguir. É gratificante ver alguém reconhecendo o seu trabalho. Um dos primeiros foi Bruno Gagliasso e a esposa Giovanna Ewbank. Claudia Leitte, Taís Araújo e Sabrina Sato também são umas queridas.
Você se considera famoso? Não. Até hoje fico surpreso quando sou abordado em algum lugar. No Carnaval, diversas pessoas me paravam na rua para tirar foto. Sou um menino que tem um pensamento diferente e outras pessoas se identificam. Sou conhecido, mas sou normal. Vou no banheiro e me alimento como qualquer pessoa.
Quais os projetos para 2016? Quero levar este humor aos diversos públicos. Quero atingir homens, mulheres, crianças, adolescentes, casais. O desejo é continuar levando esse humor que não precisa atingir e afetar ninguém. É o humor que se dá risada junto e não do outro. O objetivo é chegar em outras plataformas. Também tenho projetos secretos, é chique falar isso.
*Com supervisão e orientação da repórter Marília Galvão
