Em “Totalmente demais”, novela das sete que foi sucesso de audiência, Hélio de La Peña teve a oportunidade de fazer seu primeiro papel em novelas de verdade — antes, no humorístico “Casseta & Planeta, urgente!”, ele só havia participado de paródias a tramas da Globo. Mas seu personagem, o advogado Zé Pedro, gerou opiniões diversas. Metido num terno e com uma postura bem mais séria que a usual, ele recebeu críticas, muitas delas negativas.
— Sinceramente, não dei muita atenção ao que falaram. Era muito trabalho, muito texto para decorar, e eu vi o acolhimento positivo do público. Então, não fiquei preocupado em responder ou reagir. Quem gostou foi muito mais gente do que quem não curtiu. Como era meu primeiro papel, era natural eu não ir tão bem. Não podiam esperar nenhuma Fernanda Montenegro ali — avalia o ator e humorista, explicando sua atuação mais contida:
— Zé era mais sério mesmo. Eu não podia colocar uma coisa muito gaiata, porque ia destoar do restante. A minha preocupação foi fazer um personagem verossímil. Apesar de levar consigo boas lembranças da experiência como ator, De La Peña revela que não pretende repetir a dose:— Espero fazer outras coisas profissionalmente. Avaliaria, sim, um novo convite para novela, mas a princípio não é o meu foco, não estou investindo nisso. Foi como cair de paraquedas: você salta uma vez e depois fica contando para os amigos como é.
Com contrato no SporTV, canal em que participa do programa “Extraordinários” aos domingos e para o qual fará a cobertura da Olimpíada, o humorista também tem gravado ao lado dos ex-companheiros de programa a série “Procurando Casseta & Planeta”, que estreia em outubro no Multishow. E ele ainda promete ganhar as telonas em 2017, desta vez num projeto próprio.
— Ano que vem, lanço um filme que estou produzindo, com o título provisório de “Correndo atrás”. O roteiro é baseado num livro que escrevi, chamado “Vai na bola, Glanderson”. Vai ser rodado em setembro, com Ailton Graça no papel principal e direção do Jeferson De. A história básica é a de um brasileiro comum, desempregado e desiludido, que resolve se tornar empresário de um jogador de futebol. Ele encontra numa comunidade um garoto sem dois dedos no pé, fora da idade ideal, mas resolve treiná-lo. Consegue levar o jogador para fora do Brasil, ele não atua lá fora, mas quando volta é tratado como um craque de futuro por aqui — adianta.
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Redação iBahia
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