O cantor sertanejo Gusttavo Lima usou as redes sociais para falar dos R$ 20 milhões bloqueados de sua empresa, Balada e Eventos, pela operação "Integration", mesma ação que prendeu Deolane Bezerra. Ele afirmou que a ação da Justiça foi exagerada e que as autoridades policiais cometeram um "excesso" ao inserir sua empresa como suposta integrante da organização criminosa investigada.
Em sua fala, publicada no Instagram, o cantor afirmou que entende porque o nome da Balada Eventos acabou sendo abordado no âmbito da operação. "Em 2023, a Balada Eventos efetuou o contrato devidamente cumprida pela empresa JMJ e a Balada Eventos emitiu o recibo de transferência dessa aeronave. Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito da operação simplesmente por ter transacionado comercialmente com essas empresas investigadas", iniciou o cantor.
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"Houve um excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitido uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas. Inserir a Balada Eventos como sendo integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Ae é loucura!!! Esses fatos são a mais absoluta verdade e serão levados ao conhecimento do juízo", enfatizou Gusttavo.
O sertanejo finalizou o pronunciamento afirmando que a ação foi um "abuso de poder" e que ele não permitiria que isso acontecesse. "Se Justiça existir nesse país, ela será feita... São 25 anos dedicado a música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui... Abuso de poder e fake news eu não vou permitir... Sou honesto", finalizou o cantor.
Avião que foi de Gusttavo Lima é apreendido em ação que prendeu Deolane
A influenciadora e ex-A Fazenda Deolane Bezerra não foi a única famosa envolvida na operação "Integration", deflagrada nesta quarta-feira (4), pela Polícia Civil (PC) de Pernambuco, realizada em parceria com forças policiais do Paraná, da Paraíba e de Goiás. Para além da prisão da empresária, um avião que pertenceu ao cantor Gusttavo Lima está entre bens apreendidos dos investigados durante a ação.
O avião, com o prefixo PR-TEN, pertenceu a uma das empresas de Gusttavo Lima e foi recolhido pelos policiais enquanto passava por uma manutenção no aeroporto de Jundiaí, em São Paulo. Em nota, a defesa da empresa Balada eventos e produções LTDA informou que a aeronave foi vendida para a empresa J.M.J Participações.
"Portanto, empresa J.M.J é a proprietária e está registrada no RAB da ANAC como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão", disse o advogado Cláudio Bessas, responsável pela defesa da empresa do cantor sertanejo.
A aeronave foi apreendida durante uma operação da polícia que investiga uma organização criminosa responsável por movimentar R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais. Além do avião que foi de Gusttavo Lima, um carro de luxo também foi apreendido em um condomínio de alto padrão em Barueri.
Iamany Santos
Iamany Santos
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