O cantor Guilherme Arantes, de 71 anos, passou por procedimentos médicos no coração na quinta-feira (26) e cancelou o show que faria na noite de Réveillon, na cidade de Santos, litoral de São Paulo.
O compositor foi submetido a um cateterismo com angioplastia para desobstruir vasos sanguíneos. Em um comunicado divulgado nas redes sociais, a equipe do artista comunicou que o procedimento foi de emergência, pois não estava programado.
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Arantes deverá ficar em repouso por dez dias, por isso não irá se apresentar no show de Réveillon, nem participar do navio temático da banda Roupa Nova, no próximo dia 3.
"Informamos que, no dia 26 de dezembro, o cantor e compositor Guilherme Arantes foi submetido a um cateterismo com angioplastia não programado, realizado com sucesso", diz o comunicado compartilhado nas redes sociais do artista.
"Por recomendação médica, Guilherme Arantes precisará cumprir repouso absoluto pelos próximos dez dias. Dessa forma, infelizmente, ele não poderá participar do show de Réveillon em Santos, marcado para o dia 31 de dezembro de 2024, nem do navio do Roupa Nova, no dia 3 de janeiro de 2025. Agradecemos pela compreensão e apoio de todos os fãs, parceiros e amigos neste momento", conclui a nota.
Guilherme Arantes começou carreira em banda de rock
Pouco antes de se tornar um fenômeno pop em todo o Brasil, com canções presentes em trilhas de novelas, o cantor e compositor Guilherme Arantes deu os primeiros passos na carreira como integrante de uma banda de rock progressivo. Em 1973, o artista assumiu os teclados e vocais do grupo Moto Perpétuo.
O primeiro embrião do conjunto foi formado em 1970, quando Guilherme conheceu o baterista Diógenes Burani. Eles acompanharam Jorge Mautner em shows por São Paulo. Ao ingressar na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Guilherme conheceu Claudio Lucci, outro músico.
Diógenes vinha de outra experiência como membro de um grupo que Rita Lee tentava montar com Lúcia Turnbull, o "Cilibrinas do Éden". Nesse projeto, ele conheceu Gerson Tatini (baixo) e Egídio Conde (guitarra). Da junção dos cinco artistas, foi formado o Moto Perpétuo, apadrinhado pelo jornalista e produtor Moracy do Val.
Em 2013, Guilherme Arantes escreveu sobre o grupo em seu blog e não poupou elogios ao trabalho realizado. "A História nos julgará. Foi uma banda perfeita e ponto final. Fomos uma das melhores bandas de todo o movimento progressivo da época".
Assista ao 'De Hoje a Oito', podcast de entretenimento do iBahia:
Joana Miranda
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