Oito anos se passaram desde que Bruno Garcia se viu no meio de uma polêmica, ao discutirem se seria dele e de Guilherme Weber o primeiro beijo entre homens na TV, em “Queridos amigos” (2008). Agora, na pele de um homossexual dos anos 50, Bruno volta à cena sem alardes.
— Infelizmente não vai ter. Mas eu ia adorar dar uns beijos (risos) — avisa o ator.
Na série “Nada será como antes”, Bruno é Aristides, roteirista, braço direito de Saulo (Murilo Benício) e bem resolvido sexualmente.
— Ele é desencanado, tem a mente aberta. Naquela época, não era comum que se “soltasse a franga”. Então criei um tipo com muita sutileza. Fugir do estereótipo não foi um desafio, foi uma obrigação dentro do que estava proposto no roteiro, o que não foi fácil — entrega ele.
Na história sobre os bastidores da era do rádio e da criação da televisão, Aristides teve um relacionamento com Rodolfo (Alejandro Claveaux), gay enrustido por conta do posto de galã.
— Aristides é um cara muito interessante, tem alma de artista, é sensível. Os dois tiveram um lance no passado. Nas novas aventuras de Rodolfo, coisas desagradáveis acontecem, e Aristides é aquele ombro amigo. Mas não haverá cenas de intimidade — deixa claro.
Com direção de José Luiz Villamarim, “Nada será como antes” estreou com o amor abalado de Saulo e Verônica (Débora Falabella), e a exuberância da sedutora Beatriz (Bruna Marquezine), ingredientes que renderam à atração 21 pontos de audiência.
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Redação iBahia
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