Flávia Monteiro, de 47 anos, resolveu interagir com os seguidores no Instagram sobre o longa-metragem 'A Menina do Lado', lançado em 1987, seu primeiro trabalho como atriz, e acabou fazendo revelações sobre o período. Na época, com 14 anos, a atriz interpretou a adolescente Alice, que vivia um romance com o jornalista Mauro, papel de Reginaldo Faria.
Ela contou que as cenas do filme tiveram repercussão em sua vida. "O filme fez um sucesso absurdo. No entanto, as mães dos alunos do colégio onde eu estudava não queriam mais me ver por lá. As mães pediram minha expulsão do colégio. Elas diziam: ‘Como pode uma menina que faz um filme desses ser aceita pelo colégio?’”, lembra. “Sofri bullying. Bullying existe desde que o mundo é mundo. Respeito quem tenha uma cabeça mais careta, mas era preciso deixar claro que eu não sou aquilo que eu faço como personagem".
Segundo a atriz, que estudava em um colégio católico do Rio de Janeiro na época do filme, um líder religioso precisou intervir na questão escolar. “O padre responsável pelo colégio vivia em Roma, na Itália, e teve que vir ao Rio de Janeiro para debater a questão. O mais maravilhoso é que o senhorzinho de 80 anos veio, me falou que eu era muito boa aluna e que não interessava o que eu fazia fora do colégio”.
Com relação ao maior desafio que teve no filme, a atriz garante que foram as cenas de sexo. “Era meu primeiro trabalho, já como protagonista e contracenava com o Reginaldo Faria, de quem eu já era fã. Mas, sem dúvida, meu maior desafio acho que foram as cenas de sexo. Tinha 14 anos e tinha que fazer uma coisa que nem sabia como que era”, contou Flávia, que na época era virgem.
“Fiquei tensa. A primeira deu tensão, mas as outras foram relaxadas. No cinema, há todo um jogo de câmera. Não ficava pelada 100%. O jogo de câmeras ajuda o ator e fui muito bem tratada, respeitada. Eu era uma menina de 14 anos", recordou.
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Redação iBahia
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