Você sabia que filha de Tom Jobim é cantora? Pois bem, Maria Luiza Jobim começou a carreira bem cedo e já está organizando o lançamento do segundo álbum solo. Maria Luiza Jobim segue os caminhos do pai e, por ironia do destino, a filha dela de 4 anos, Antônia, canta também.
"Ter a Antonia no estúdio me emocionou profundamente. Jamais esquecerei desse dia. Passou um filme na minha cabeça ao lembrar de quando gravei com o meu pai. Foi lindo e natural, uma extensão das nossas brincadeiras musicais em casa", entrega ela.
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Ainda em entrevista a Revista Glamour, a artista falou sobre ser filha de um dos ícones da música brasileira. "É inesquecível mesmo pra uma criança que não tinha ainda a dimensão de quem eram essas pessoas (músicos). Mas no âmbito mais pessoal, eu tenho mais sorte ainda de ter tido um pai muito bom, de vir de uma família de artistas onde o mais importante era se conectar com sua própria verdade. Enquanto criança sempre fui estimulada a experimentar diferentes meios de expressão e desfrutar de diversos universos", diz.
Maria, há quase 30 anos, fez sua estreia no universo musical ao participar da gravação do Samba de Maria Luiza, composto pelo pai para o álbum Antonio Brasileiro (1994).
Agora, em seu segundo álbum solo, "Azul", ela mergulha em uma atmosfera nostálgica. Com um título sugestivo - já que em inglês a palavra azul (blue) significa melancolia e em português traz a sensação de alegria - a cantora narra o seu retorno ao Rio de Janeiro e o resgate da paixão pelo mar e pela cidade.
"Tem muito de como eu enxergo o mundo e levo a vida. Eu sou peixes com câncer, Oxum com Iemanjá, das águas. Então esse universo sentimental e sensível sempre foi familiar pra mim. Azul é a cor dos olhos do meu irmão Paulinho, que partiu enquanto eu fazia o disco, é a cor que predomina a minha cidade, o Rio e ao mesmo tempo, a mais rara da natureza", explica em entrevista exclusiva à Glamour.
O disco de Maria terá participações mega especiais. Arnaldo Antunes e Cezar Mendes, que assinam O culpado é o cupido, Paulinho Braga, Jaques Morelenbau e Adriana Calcanhotto são alguns nomes.
"Trabalhar com Adriana sempre foi um sonho. Em 2020 ela fez uma série sobre processo criativo onde ela dedica um episódio ao pai (também músico, baterista do jazz) e sua relação com ele. Me vi muito na fala dela e escrevi uma carta com um esboço de canção sem letra anexada. Meses depois, estávamos trabalhando juntas e a resposta à minha carta veio em forma de letra de música. Nossa canção em parceria é uma homenagem aos nossos respectivos papais", explica.
Redação iBahia
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