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Expulso do BBB, Marcos vai depor na Delegacia da Mulher na quarta

Cirurgião plástico foi intimado por delegada, após abertura de investigação sobre agressão à participante Emilly. Ele pode pegar até 3 anos de prisão

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Redação iBahia

11/04/2017 às 11:12 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:28 - há XX semanas
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O cirurgião plástico Marcos Harter, expulso do Big Brother Brasil nesta segunda-feira (10), foi intimado a depor na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (12). A informação foi confirmada ao jornal Extra pela diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher do Rio, delegada Marcia Noeli Barreto. Segundo ela, o médico será ouvido na própria delegacia. Já Emily só será ouvida na próxima segunda-feira - a final do programa é na próxima quinta.
Foto: Reprodução/TV Globo
Na manhã desta terça-feira, o ex-BBB divulgou um comunicado, através das redes sociais, no qual pede desculpas a Emilly, parentes da sister e ao Brasil, e afirma que nunca teve intenção de machucar a jovem. Ainda ao Extra, a delegada informou que as imagens que mostram as brigas do casal já foram requisitadas e serão analisadas. "É muito importante o depoimento dela. E também o resultado do laudo médico (a estudante foi submetida a um exame clínico, por um médico da Globo, para avaliar a possibilidade de lesão corporal)", comentou.
À frente das investigações, ela ainda destacou que o caso deve servir de alerta para que as pessoas entendam a questão da violência doméstica. "É nítido que ela (Emilly) estava acuada, culpada. É importante investigar esse caso, mas também é importante que a sociedade entenda a questão da violência doméstica. A tortura psicológica que ele pratica é, sim, violência doméstica e se enquadra na Lei Maria da Penha", afirmou à publicação carioca.
Prisão de até três anos
A diretora da Deam comentou também que, se condenado, Marcos pode pegar de um a três anos de prisão. "É uma pena de prisão. Não tem essa de condenação alternativa, como era no passado", reforçou a Marcia Noeli. "Pela Lei Maria da Penha, o Juizado Especial de Atendimento à Mulher deve ter uma equipe para atender os homens também com tratamento psicológico, por exemplo. É importante que eles se tratem. Mas isso não o afasta da penalidade", completou.

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