A advogada Larissa Ferrari, que denunciou o jogador do Vasco, Demitri Payet, por agressões físicas e psicológica, registrou um boletim de ocorrência após sofrer ameaças nas redes sociais desde que tornou público o relacionamento extraconjugal com o jogador.

Segundo Larissa, ela vem recebendo comentários de injúria, difamação e calúnia, além de ser ameaçada de morta por páginas de torcedores do clube. "Já recebi mensagens que falavam que iam me matar a tiros, a tijoladas...Recebo diariamente mensagens de zoação por ter tomado urina, falando que eu que me coloquei naquela situação", contou ao EXTRA.
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A advogada expor o jogador em abril desde ano. Na ocasião, ela afirmou que o francês chegou a obrigá-la a beber a própria urina, lamber o chão e beber água do vaso. No relato, feito na época, ela detalhou que o meio-campista "sentia prazer" em humilhá-la e abriu o jogo sobre os motivos que a levaram a se submeter as situações. “Eu cheguei a fazer sim [beber urina], foi quando ele sentiu ciúmes do Paulinho, do Palmeiras, e para provar meu amor, ele queria que eu me humilhasse para ele”, disse ela em entrevista exclusiva a colunista Fábia Oliveira.
Por conta de repercussão, a advogada deixou o Rio de Janeiro e abandonou o trabalho como corretora numa imobiliária no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, onde o francês mora. "Não vejo a hora de voltar para o Rio de Janeiro, mas a distância do meu apartamento para a casa dele é tão pequena, que eu não vou voltar. Eu estou agoniada. Estou aqui sem poder fazer nada, sem poder voltar para o meu trabalho, parada esperando alguma coisa acontecer. Parece que a vida se movimenta, mas eu estou aqui, inerte", desabafa.

Ainda conforme o EXTRA, no dia 30 de março, em União da Vitória, Paraná, Larissa compareceu a uma delegacia e relatou que passou a receber ameaças veladas do jogador. Segundo o boletim, após ela retornar para o sul dos país, Payet enviou frases como: "Vou mandar alguém pra deixar segura" e "Vou mandar alguém aí para cuidar de você".
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As agressões e humilhações contra a advogada foram reveladas pelo jornal Extra no dia 10 de abril. Larissa Ferrari pediu uma medida protetiva de urgência, o caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
A advogada explicou que só se deu conta do problema com ajuda psicológica. “Eu só percebi agora, em março, quando eu estava fazendo tratamento e durante uma sessão de terapia a psicóloga me falou que eu não podia aceitar essas coisas, que isso não poderia ser tratado com normalidade”, confessou Larissa Ferrari.
Segundo ela, as agressões começaram ainda em fevereiro. “Ele me fez acreditar tanto que era por amor, que eu acreditava. E ela [psicóloga] me falou que tudo isso era crueldade, que eu não podia aceitar isso”, completou.
Em imagens divulgadas pelo Extra e anexadas à denúncia contra o jogador, Larissa aparece com hematomas e manchas roxas em diversas partes do corpo, com nas pernas, bumbum e braços. Segundo a advogada, agressões físicas foram causadas por Dimitri Payet.

“Algumas marcas na parte de baixo do meu corpo, por exemplo, na panturrilha e tornozelo, eram porque ele pisava. Ele pisou no meu rosto, cabeça e pernas. Ele sentia prazer em fazer isso. No bumbum, era durante esse momentos sexuais. Eram sempre punições”, disse a advogada.
Em desabafou, ele contou que ele a fazia acreditar que merecia tais agressões “Ele sempre usava esse termo ‘punição’. Ele me fazia acreditar que eu era culpada e merecia ser punida. E eu acreditava. Só fazendo terapia eu percebi que eu não merecia. Nesse dias das agressões, ele me segurou pelo braço e pelo pulso, me empurrava, tentando me afastar, e se tornava cada vez mais agressivo”, detalhou.
Além das agressões, revelou outras humilhações por parte de Dimitri Payet. “Ele me pedia para beber minha própria urina, me sujar, lamber o chão, lamber o vaso. É difícil falar e ver esses vídeos. Cheguei a beber água do vaso, eu não consigo acreditar, quando falo disso, não gosto nem de olhar para a câmera porque não consigo nem acreditar que fiz”, disse.
Em depoimento prestado à Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), no Rio de Janeiro, o meia negou as acusações de agressão feitas por Larissa Ferrari. Ele confirmou o envolvimento extraconjugal e negou qualquer comportamento abusivo, conforme informações da CNN. O atleta também afirma que as práticas sexuais entre os dois eram consensuais e, segundo ele, muitas vezes sugeridas pela advogada.
Assista ao ‘De Hoje a Oito’, podcast de entretenimento do Ibahia:

Nathália Amorim
Nathália Amorim
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