Joyce Mattos, dançarina do É o Tchan que anunciou sua saída do grupo na última terça-feira (31) vai processar a banda baiana. O advogado da bailarina, Gabriel Bonfim, falou com exclusividade ao CORREIO sobre o assunto. Segundo ele, a banda queria deixar para trás os cinco anos de direitos trabalhistas de Joyce. "Houve negociação para assinar a carteira dela a partir de agora, esquecendo os anos passados. Ela não tem INSS, não tem FGTS, viajava, passava quatro dias na estrada. Vamos pleitear as verbas rescisórias”, afirmou o advogado de diversos artistas. "Nenhum músico tem previdência. Se o cara sofre um acidente hoje na estrada, ele não tem nem nada", completou.
A saída de Joyce da banda foi detonada depois que a morena, juntamente com a outra dançarina do grupo Zanza, desabafaram em um vídeo sobre os maus tratos sofridos na banda, especialmente por Cumpadre Washingto. O advogado não descarta também a possibilidade de entrar com uma ação criminal contra É o Tchan. “Mais pra frente vamos avaliar se tem aí as questões criminais, porque a gente precisa prestar ocorrência. Houve a questão dos maus tratos, as humilhações, a gente está avaliando isso também. Obviamente a gente ingressa com uma ação também criminal”.
Em nota, a banda É o Tchan divulgou um comunicado oficial em seu perfil do Instagram na tarde desta quinta-feira (02), em resposta à saída da dançarina Joyce Mattos. O grupo, no entanto, não citou as acusações feitas pela bailarina e por Zanza Pereira, em um vídeo que circula nas redes sociais. "Em respeito a imprensa e aos fãs da banda É o Tchan, oficializamos a informação de que a dançarina Joyce Mattos não é mais uma integrante do grupo. O Tchan segue com sua formatação normal, tendo à frente Compadre Washington e Beto Jamaica", diz o Tchan.
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Redação iBahia
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