Desde que deixou o “Big Brother Brasil”, em 2004, a ex-frentista Solange Couto, mais conhecida como Sol Iarnuou (lembra?) vem batalhando em busca de reconhecimento como atriz. A grande chance da carreira dela será numa participação no nono episódio do seriado “Supermax”, no ar às terças-feiras na TV Globo. Para o papel, Sol teve que raspar a cabeça e não pensou duas vezes em aceitar o desafio.
“Fiquei com um pouco de medo na época e até chorei quando tive que raspar a cabeça por completo, mas depois, acabei me acostumando e senti uma sensação de liberdade. Não me arrependo”, avalia ela, que, de lá para cá, passou a usar apliques dos mais variados tipos: de black power ao atual, com trancinhas rastafári.
A estreia de Sol na TV está prevista para ir ao ar em novembro e é guardada a sete chaves, pois faz parte de uns dos mistérios da trama.
“Apesar de eu aparecer pouco, foi um trabalho incrível, em que eu aprendi muito. Foram vinte dias gravando com ótimos profissionais. E a gente raspava a cabeça toda semana. Foi uma grande experiência”, avalia.
Recentemente, ela fez uma pequena participação no programa "TOC's de Dalila", de Heloísa Perissé, no canal Multishow. Sol, atualmente com 38 anos, também fez dois teste para outras produções da Globo e voltará em cartaz em novembro com a peça “Morro das Trincheiras”, no teatro Net Rio, em Copacabana.
“Não acho que existe preconceito por eu ser negra ou ser ex-BBB. Procuro não enxergar as coisas por esse lado e não me abater ou desistir. Eu venho de uma de uma família humilde de São Paulo, fui frentista, e hoje, graças ao programa, moro há mais de dez anos no Rio e batalho pelo meu sonho de ser atriz. Ainda não consigo viver de arte, então faço eventos, publicidades... Estou sempre estudando muito, procurando aprender cada vez mais como atriz e acredito que a minha hora ainda vai chegar”.
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Redação iBahia
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