Fani Pacheco perdeu mais 2kg de um mês para cá, totalizando, até agora, 10kg eliminados desde que foi diagnosticada, em janeiro, com a síndrome metabólica. Por conta da faculdade de Medicina que ela cursa em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, a ex-BBB, de 35 anos, acabou se descuidando da alimentação e mudando sua rotina de atividades físicas e agora está tendo que correr atrás do prejuízo.
"Quando descobri que estava com síndrome metabólica e com alto risco de ficar diabética, pirei! Nunca imaginei que eu, que sempre fui atleta por natureza e pratico esportes desde os 14 anos, pudesse ter o risco tão nova de desenvolver uma doença crônica 'do nada'. Meus 47% de gordura no corpo estavam sobrecarregando todas as funções dele. Foi difícil adequar a dieta à rotina de estudos. Lá em Angra não tem comida saudável. Passei a ter que arrumar tempo para fazer minhas próprias refeições. Com isso, emagreci até agora 10 kg. Estou pesando 75 kg e continuo o tratamento porque ainda estou em risco", conta ela.
Com o diagnóstico, Fani passou a tomar suplementos para regular o organismo e remédios para regular a insulina e a obesidade. Ela também voltou a fazer exercícios físicos com mais regularidade e passou a cuidar mais da dieta. A ex-BBB conta que passou a estudar sobre a doença e descobriu que a síndrome é mais comum do que se imagina e que também pode ocorrer em pessoas magras.
Segundo a nutróloga Dr. Petra Pilotto, a médica que diagnosticou e trata Fani, a Síndrome Metabólica "trata-se de um conjunto de fatores de risco metabólico que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, acidentes vasculares e diabetes. Ela tem como base a resistência à insulina, isto é: a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. Esta resistência significa que mais insulina do que a quantidade normal está sendo necessária para manter o organismo funcionando e a glicose em níveis normais".
Alguns fatores contribuem para o aparecimento: os genéticos, o excesso de peso (principalmente na região abdominal) e o sedentarismo. Para a maioria das pessoas o desenvolvimento da síndrome aumenta com o envelhecimento. O risco aumenta se a pessoa tem uma vida sedentária, sem atividade física e se tem:
Aumento do peso, principalmente na região abdominal (circunferência da cintura); histórico de diabetes na família; níveis elevados de gordura no sangue; pressão alta.
A maioria das pessoas que tem a Síndrome Metabólica sente-se bem e não tem sintomas. Entretanto, elas estão na faixa de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como as cardiovasculares e o diabetes. Entretanto, a boa notícia é que podemos tratar essa condição, evitando assim as consequências. aumentar a o atividade física e a perda de peso, são as melhores formas de tratarmos a princípio, mas em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. Se você identificou em seu organismo alguns dos fatores descritos, procure um médico para que seja feito o diagnóstico e iniciar o tratamento e acompanhamento adequado.”
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Redação iBahia
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