“Tirem as mãos de cima dela! Essa senhora está comigo!” A policial afirma que Selma está levando mercadoria sem pagar. Shirley adverte: “Deixa de falar bobagem. Quer levar um processo? Essas peças são minhas. Escolhi e pedi que guardasse enquanto eu ia à outra seção e ela certamente colocou na bolsa por distração.”
Chica (Natália do Valle), que passeava por ali, identifica Selma e se aproxima: “O que é que está acontecendo?” A irmã pede que a tire do local. Sem se abalar, Shirley fala para a chefe de segurança deixar de ser folgada, que ela é uma cliente vip e, depois de falar com a gerente, que a conhece, liberam Selma.
As quatro saem da loja e vão tomar um café. Selma continua inquieta: “Gostei daquela lingerie, por isso eu ia trazer. A moça disse que eu não podia, porque eu tinha que pagar, que ia chamar a polícia. Fiquei com medo. Em Goiânia, todos me conhecem, mas aqui no Rio... Se não fosse você aparecer naquela hora...” Shirley a tranquiliza: “Pois é, mas os amigos servem para isso também.Para aparecer na hora ‘H’.”
Enquanto Selma vai ao banheiro com Rafaela, Shirley conta o que houve a Chica, que comenta sobre a senilidade precoce — a doença da irmã — e que o médico a avisou que surtos de cleptomania e perda do senso crítico, de não distinguir direito o que está certo e o que está errado, poderiam acontecer. Diante disso, Laerte pensa em contratar uma enfermeira para cuidar da mãe. Afinal, ela não pode ficar sozinha no apartamento da Barra. Mas Selma não suporta a ideia e diz que prefere ir para um asilo.
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