Do fumo ao óleo: baixista do Natiruts relata uso medicinal da maconha

Natiruts está se despedindo dos palcos, após 28 anos de sucesso, com shows pelo Brasil. Eles chegam a Salvador neste sábado (7) e o baixista Luis Mauricio revelou ao iBahia que já tem planos com a Associação Brasileira de Cannabis e Cânhamo Industrial quando a banda acabar.

Além de aproveitar o descanso com a família, o artista está engajado em desmistificar os preconceitos com relação ao uso medicinal da cannabis, popularmente conhecida como maconha.

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"Eu trabalho com o uso medicinal da cannabis, me apaixonei por esse tema, principalmente pelo uso medicinal e a diferença que faz na vida de muita gente. Eu tô totalmente imerso e trabalhando para quebrar o preconceito com esse tema", relatou o baixista que foi eleito presidente da associação no final de 2023.

O artista pretende focar na conscientização sobre a maconha utilizada na medicina, que pode ser uma opção para o tratamento de diversas doenças como fibromialgia, esclerose múltipla, Parkinson, Alzheimer, ansiedade, entre outras.

O medicamento é feito com compostos derivados da planta como canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabinol (THC), que chegam aos pacientes em formato de óleo e a quantidade ingerida varia conforme o tratamento.

Luis da Natiruts relata como o uso medicinal da maconha mudou sua vida

Luis relatou que começou a usar o óleo de CBD para tratar a ansiedade e acabou trazendo benefícios em outros aspectos como parando de fumar.

"Eu sempre usei a cannabis de forma inalada, fumando, e tem quatro anos que comecei a usar o óleo de CBD, sem THC, e isso melhorou minha ansiedade, meu sono e minha compulsão. Inclusive tem quatro anos que eu parei de fumar."

O baixista gosta de praticar maratona e contou que o óleo tem ajudado também na recuperação muscular após as provas.

Eu uso com um acompanhamento médico, é muito diferente do que usar aleatoriamente. Fumar um baseado é diferente do uso medicinal. Luis Mauricio

Assim como Luis destaca, o tratamento com cannabis só pode ser realizado com acompanhamento médico e autorização legal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), baseada na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n⁰ 660/2020.

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