O diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), Zivé Giudice, deixou o cargo na terça-feira (24) depois que o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), responsável pela administração do museu, liberou uma gravação do programa "Esquenta" (TV Globo), sem sua concordância. Giudice foi contatado pela produção do programa para autorizar uma gravação no MAM e afirmou que no dia e horários pretendidos não havia disponibilizado - o museu oferece as segundas-feiras para gravações e fotografias e demandas do tipo.
Mas a produção então consultou o Ipac, que autorizou a gravação no museu. A decisão deixou Giudice insatisfeito e ele resolveu entregar seu cargo. Ele assumiu a direção do MAM em dezembro de 2015. Com a confusão, o "Esquenta" cancelou a gravação no MAM - seguem confirmadas Farol da Barra, Dique d Tororó e Igreja do Rosário dos Pretos, no Pelourinho.
Em nota, o Ipac informou que o pedido de exoneração de Giudice foi aceito. Diz também que a solicitação da gravação do "Esquenta" foi aberto um processo administrativo, "procedimento padrão para demandas de igual teor na gestão dos espaços públicos". A nota acrescenta ainda que o pedido foi de captação sonora com uma apresentadora por 30 minutos na área externa do Solão do Unhão.
"Ao contrário do que vem sendo comentando por veículos, nunca existiu solicitação para “programa de auditório”. Seria uma gravação de ‘sonora’ no MAM para ocorrer ontem (23) terça-feira, ou hoje (24), pela manhã, período em que o MAM e todos os museus do Ipac encontram-se fechados, o que garante não comprometer a administração desse espaço de uso público. Os museus do Ipac só funcionam a partir das 13h", complementa a nota, informando ainda que de dezembro do ano passado até este mês de agosto foram autorizadas mais de 80 coberturas fotográficas, gravações e filmagens pelo Ipac.
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Redação iBahia
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