Dinho Ouro Preto falou sobre a relação que teve com as drogas e como ficou fora do eixo durante um período em sua vida. Atualmente, aos 57 anos, ele diz que foi um homem de excessos. Em relação aos vícios, citou álcool e cocaína. Credita também o uso de drogas, na fase inicial da carreira, às próprias inseguranças que tinha na época. "Muito excesso, muita droga e muita acabação", nas palavras do próprio.
"Talvez a frustração de eu saber das minhas próprias limitações, tenha me levado a tentar afogar as minhas mágoas, tentar ... Uma anestesia quase", revela ele, em entrevista ao podcast "Podpah", que completa:
"As drogas estavam ligadas à minha percepção de mim mesmo, noção das minhas próprias limitações".
O artista completa que foram necessários anos para se "tornar senhor do próprio destino", confiante em compor, cantar e fazer shows.
Dinho conta ainda que deixou a "Capital Inicial" em 1993, numa fase da vida que classificou como "descida ao inferno" por conta de seu excessos.
"Fiquei nessa loucura uns três ou quatro anos. É incrível eu ter sobrevivido", diz ele, durante o papo
O cantor afirma ainda que nem o público nem os pais sabiam do que ocorria com ele na época. Morava sozinho. A vida do artista, porém, mudou após ele conhecer a mulher Maria Cattaneo.
"Um pouco depois disso eu conheço a minha mulher, que é a minha mulher até hoje. Ela foi a minha salvação. E a partir dali, começo a reconstruir a minha vida do que ela é hoje", diz Dinho, que voltou em 1998 para a banda "Capital Inicial".
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Redação iBahia
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