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Di Ferrero diz ser a favor da legalização da maconha

Cantor ainda falou sobre o relacionamento com Isabelli Fontana e a crise que o NX Zero enfrentou

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02/09/2015 às 17:06 • Atualizada em 01/09/2022 às 7:43 - há XX semanas
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O cantor Di Ferrero é um dos entrevistados da revista 'Sexy' deste mês e deu algumas declarações para lá de polêmicas. O músico afirmou ser a favor da legalização da maconha, mas tem suas reservas.
"Sou a favor da legalização da maconha, mas tenho medo. No nosso país é muito difícil as coisas darem certo. Eu entendo, o país é muito grande, mas não justifica o que a gente vive. Gastar 300 paus no supermercado numa compra que você fazia pela metade há um ano, comprar um apartamento e ter o pior sócio do mundo, que é a Dilma. Ou quem precisa usar o SUS. 'Mermão', só de eu não ter que depender do governo, não tenho do que reclamar. Tem tanta coisa para a gente arrumar antes... Mas é questão de tempo. Vou até procurar uma fazenda para investir, porque isso vai dar muito dinheiro", disse ele.
Por falar em drogas, Di explicou que fica muito atento quando o assunto é esse: "é muito fácil, né, cara? Todo mundo tem família, tipo, minha mãe sabe tudo o que eu faço, e ela é 'seventy’s, peace and love'. Desde o começo eles tiveram essa preocupação, mas todo mundo estava ligado. A gente cuidava um do outro. A gente vai até um ponto, e todo mundo já passou, mas não foi todo mundo junto. Sempre teve um que chegou e falou. E todo mundo sempre se ouviu. A gente via outras bandas que a gente curtia tretarem por causa de droga. O cara não fazia o show direito, outras paradas. Todo mundo quer te agradar, desde o cara que contrata o show levando 'as puta' no hotel, que te oferecem Deus e o mundo, mas você está ligado... A gente pira ficar no quarto, levar uma viola, ficar na nossa vibe de Jah, ouvindo reaggae music até o talo".
Ainda durante a entrevista, o cantor revelou que o NX Zero passou por uma forte crise e que a banda precisou mudar por conta disso. "A banda passou por uma espécie de crise existencial musical. Sempre fomos de dar rolê junto, mas estávamos muito distantes. Ou mudava alguma coisa ou cada um ia para o seu canto. Largamos a gravadora (Universal Music), falando que queríamos fazer outra parada. No último disco, o papo era de colocar uma balada para garantir, e aquilo me deixava louco! Era melhor colocar um terno e trabalhar em banco se fosse para ser assim, sabe? Montamos nosso escritório e fomos a uma casa na praia, em Juquehy (SP), criar o disco. Ficamos um mês. Conversei com o pessoal das antigas tipo Skank, Capital Inicial, e eles: 'Ah, é a primeira vez que acontece isso? É só a primeira vez. Isso é normal!'. Mostramos o disco para alguns produtores e aí o Rafa Ramos, da Deck, ficou tão empolgado que fomos com ele. É uma oportunidade de os produtores pegarem o NX e fazerem um som sem regras. Ouvimos muita coisa... Motown, música brasileira... A gente era moleque, andava de skate, só ouvia hardcore e música gringa", contou ele.
Sobre a vida amorosa, Di contou que a correria por conta da agenda profissional influencia de alguma forma no relacionamento deles: "É ruim e bom. Não tem rotina. Fico com mó saudade". Questionado sobre o fato de ter noivado tão cedo, o artista explicou: "fiquei um cara assim. Mas antes ficava doente de tanta festa, curti para c*. Aí fiz 28 e começou a me dar umas piras. Eu estava nessa fase do NX de querer fazer outra parada. Aí tiramos os meses de férias, e nessa volta eu estava fazendo o 'Altas Horas' e conheci a Isabelli lá. Aí trocamos ideia de música. Na real, você começa a não curtir a facilidade das mulheres, sabe? Não me achando, mas tem mulher que vai para o show, fica no camarim...".

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