A influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra foi dispensada da obrigatoriedade de comparecer a um depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que estava agendado para esta terça-feira (29).
A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, segundo o jornal O Globo. Conforme a publicação, Mendonça acatou um habeas corpus apresentado na última sexta-feira (25) pela defesa da influenciadora, argumentando que os investigados não podem ser forçados a depor ou a produzir provas contra si.
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A advogada está sendo investigada na Operação Integration, da Polícia Civil (PC) de Pernambuco, deflagrada em 4 de setembro. As investigações tiveram início em abril de 2023, visando identificar e desarticular uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A influenciadora e sua mãe foram presas no Recife (PE) e, posteriormente, liberadas para cumprir prisão domiciliar.
Em 2022, Deolane já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão em São Paulo (SP), por suspeitas de envolvimento com uma empresa de apostas esportivas investigada por crimes contra a economia popular e associação criminosa.
A convocação de Deolane à CPI foi feita pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE). "Entendo que a convocação de Deolane Bezerra pode ajudar essa Comissão Parlamentar de Inquérito a esclarecer questões atinentes ao objetivo final dessa CPI, que é o desvendar possíveis implicações de facções criminosas com as empresas que atuam no mercado de jogos de apostas online", argumentou.
Deolane Bezerra perde batalha judicial em processo sobre MC Kevin
Deolane Bezerra perdeu um embate na Justiça contra o MC Misa. A influenciadora e advogada acusou o músico de explorar financeiramente a morte do ex-marido, MC Kevin, mas perdeu a ação contra ele.
Deolane pedia na ação judicial que o cantor fosse proibido de mencionar o nome dela publicamente e exigiu que vídeo comprometedores feitos pelo artista fossem retirados das redes sociais. Entretanto, a Justiça negou o pedido da advogada, justificando que não havia provas suficientes que respaldassem a proibição. As informações são da revista Contigo.
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Brenda Santos
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