Serão mais quatro anos rumo ao Hexa. Na realidade, quatro anos e meio, já que a Copa do Catar será em dezembro de 2022. E futebol, meus caros, além de ser uma caixinha de surpresas (e todos os clichês em nome dele reunidos), é feito de histórias saborosas de concentração. Talvez tenha faltado à nossa seleção um pouco desses bastidores, digamos, mais folhetinescos.
Basta dar uma pesquisada para encontrar tramas dignas de livros de Nelson Rodrigues, que foi um confesso amante desse esporte, ou romances açucarados, típicos de novela. Se na concentração de Tite sobraram mulheres, filhos e parentes — foram “escalados” 140 familiares de jogadores — andando pelos hotéis, indo a estádios e assistindo aos treinos, em outros anos ou esse tipo de convivência era proibido ou era liberado geral.
Em Sochi, onde a seleção ficou mais tempo, sobrou ternura. Faltou farra. “As mulheres de jogadores ficam na cola, se hospedaram num hotel ao lado. Nem que eles quisessem daria para dar uma escapada”, diz um amigo da coluna, que acompanhou de perto a seleção de Neymar e companhia: “Pra se ter uma ideia, nem as Marias Chuteiras vieram dessa vez”.
Em outros times, de outras épocas, também sobrou amor, mas, ao que parece, os antigos craques eram mais vorazes. Não só no Brasil. Há muitas histórias em torno de atletas e musas nas seleções do mundo. Traições que se tornaram públicas, namoros que geraram comoção e uma só certeza: treino é treino, jogo é jogo.
Didi e Guiomar
Didi foi bicampeão mundial em 1958 e 1962. Foi um cracaço. Mas Didi nunca esteve sozinho. Ele era casado com Guiomar, cantora de rádio e temida por todos os colegas do jogador. A marcação de Guiomar era tão forte, que em 1954 ela foi proibida de visitar a concentração. Obviamente porque tirava o foco do maridão. Didi não gostou e iniciou uma greve de fome em nome de seu amor. A dedicação (ou medo) era tanto que num treino da seleção no Maracanã para a Copa do Mundo de 58, Didi perdeu a aliança. E mandou os companheiros virarem estátua, pois precisava achar o anel “senão Guiomar viraria fera!”. Os dois foram casados por mais de 50 anos, até 2001 quando ele morreu. Pouco mais de um mês depois, ela também se foi.
Platini e Christelle
Em maio de 1980, Jean-François Larios se apaixonou loucamente por Christelle Platini. Sim, reconhece o sobrenome dela? Na época, ela já era mulher de Michel Platini, que atuava com Larios pela seleção francesa, que tirou o Brasil da Copa de 86. O caso entre o colega e a mulher do maior craque francês da década de 80 durou dois anos. Platini nunca se pronunciou sobre o fato. Mas pediu a cabeça de Larios na ocasião. Ambos não se falam até hoje. Platini e Christelle ainda estão casados.
Garrincha e Elza Soares
Uma das histórias de amor mais contadas no mundo futebolístico foi a de Mané Garrinha e da cantora Elza Soares. Virou livro, filme e por aí vai. Os dois eram loucos um pelo outro. Mas isso não bastava para o craque de pernas tortas. Garrincha pegava geral. Chegou a engravidar uma prostituta sueca um ano após ganhar a Copa de 58. Com Elza, era um destes romances entre tapas e beijos. Mas havia amor. Muito. Em 1962, a cantora foi eleita a madrinha da seleção. Quando foi fazer uma foto com o time, rolou uma treta e Elza foi proibida de entrar na concentração, no Chile. Garrincha não se contece e prometeu a ela que iria vencer a Copa em sua homenagem. E cumpriu.
Shakira e Piqué
Uma das histórias mais fofas dos bastidores de Copa do Mundo une a cantora furacão da Colômbia e o promissor jogador bonitão da Espanha. Shakira e Piqué se conheceram na gravação do clipe de “Waka Waka”, música da Copa de 2010, que, aliás, os espanhóis levaram. Ela era casada há 11 anos, ele, solteiro. Um ano depois, a separação dela. Dois meses após o chute a gol em Antonio De la Rúa, o ex, Skakira assumiu o romance com Piqué, tornando o casal um dos mais queridos do mundo esportivo. Continuam juntos e têm dois filhos lindos.
Cassilas e Sara Carbonero
Se houve uma Copa do amor, certamente foi a de 2010. O goleirão da Espanha, Iker Cassillas namorava Eva González quando foi para a Copa das Confederações um ano antes. Por lá, conheceu a belíssima Sara Carbonero, repórter esportiva, que também era comprometida com um colega de trabalho. Pede um VAR para 2010 novamente quando os dois se reencontram e começaram a namorar. Na Copa da África do Sul, ele era o melhor em campo, e ela, o entrevistava. Foi quando o herói espanhol não resistiu e tascou-lhe um beijo em rede internacional. Ambos estão casadíssimos.
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Redação iBahia
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