Mesmo que outros tentassem, não conseguiriam vencê-la. É assim que os imortais da Academia Brasileira de Letras têm explicado a candidatura única de Fernanda Montenegro, que está virtualmente eleita para a cadeira 17 da instituição (a eleição está marcada para o dia 4 de novembro). Confirmada ontem, a falta de concorrentes contra uma das maiores atrizes da História do país é um sinal de respeito à sua trajetória. Ter Fernanda entre seus quadros era um sonho antigo da ABL, e candidatar-se contra ela representaria uma derrota garantida.
— A Fernanda é a Fernanda, uma unanimidade nacional — diz o imortal Antonio Torres, primeiro-secretário da ABL. — A tendência, claro, é ela ser eleita, mas o processo eleitoral será mantido, mesmo sendo candidatura única.
Fernanda Montenegro: Atriz é candidata única a cadeira da ABL e deve ser eleita
Em agosto, ao confirmar sua intenção de ocupar a cadeira que foi de Affonso Arinos de Mello Franco, a própria Fernanda deixou bem claro que, apesar do favoritismo, não desejava pular nenhuma etapa do processo. Por meio de sua assessoria, a atriz de 91 anos declarou que “aguarda a eleição”. Sua assessoria ainda comentou: “Ela disse em 2018, na ocasião do lançamento de seu livro ‘Itinerário fotográfico’, que acordava e cantava. Assim segue Fernanda, com esperança ativa”.
A eleição do próximo dia 4 será a primeira desde o início da pandemia, que levou a instituição a suspender suas atividades presenciais por mais de um ano. Neste período, outras quatro cadeiras vagaram. Elas eram ocupadas por Alfredo Bosi (nº 12), Murilo Melo Filho (nº 20), Marco Maciel (nº 39) e Tarcísio Padilha (nº2). Outras eleições serão realizadas até o fim do ano para escolher os seus novos ocupantes.
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Redação iBahia
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