O filho de Cid Moreira descobriu por um e-mail do próprio pai que não teria mais direito ao patrimônio de R$ 60 milhões. O jornalista teria expressado o desejo de tirar Roger Naumtchyk, filho adotivo, do testamento.
Segundo o Notícias da TV, a briga entre os dois aconteceu em 2014. Na época, eles travavam uma disputa judicial em que o então herdeiro acusava a madrasta de manipular o pai.
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Nas mensagens eletrônicas obtidas pelo site, Roger e Cid Moreira discutiram após o comunicador se recusar a dar um depoimento ao herdeiro. Na mensagem, ele teria dito que "foi um engano" adotar o filho
"Quanto menos pessoas na nossa intimidade, menos problemas e confusão. Você continua sendo meu filho adotivo porque não consegui reverter a adoção. Na época em que saiu aquela conversa em vários sites, sobre você me colocar na Justiça do Trabalho, eu fiz um documento e deserdei você", escreveu Cid Moreira no e-mail.
"Escrevi de próprio punho e assinei. Juntei pareceres de profissionais da saúde para provar que não estou senil. Foi um engano te adotar. Fico contente em saber que você está sendo capaz de se manter. Afinal, você é um homem e é assim que tem que ser. Trabalhar e fazer suas próprias conquistas. Não quero que pensem que tenho intimidade e proximidade com você", conclui.
Roger Naumtchyk revelou ainda que a briga aconteceu em dezembro de 2014. O empresário pediu à Justiça para ser nomeado inventariante dos bens do jornalista. Com o apoio do irmão, os dois acusam Fátima, viúva de Cid Moreira, de mau-tratos e estelionato.
Briga na Justiça pela herança
Roger e Rodrigo entraram com um pedido formal na Justiça para terem acesso total ao testamento. Além disso, indicam que o patrimônio é dividido em R$ 40 milhões em imóveis e outros R$ 20 milhões em contratos envolvendo direitos autorais.
Ainda no pedido, os filhos de Cid Moreira alegam danos psicológicos supostamente causados pelo pai durante o segundo casamento. A defenda de Fátima, viúva do comunicador, define a acusação como "lamentável e inoportuna".
"A postura demonstra, de forma indisfarçável, que eles nunca tiveram interessados em outra coisa senão o patrimônio do pai", afirmou o advogado Saldaño, em entrevista à "Folha de S. Paulo".
"Cid Moreira manifestou em testamento público, motivadamente, a vontade de deserdar os dois filhos, com base na indignidade prevista no Código Civil brasileiro, excluindo-os da sucessão. Todo ano ele refazia o testamento acompanhado de diversos laudos médicos comprovando sua capacidade civil", disse o representante judicial de Fátima Sampaio.
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Redação iBahia
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