Depois de dois elogiados discos, a cantora Amy Winehouse, que faleceu na tarde deste sábado, 23, em sua casa na Inglaterra, pretendia lançar um novo trabalho ainda este ano. O sucessor do aclamado "Back to Black" (2006), vinha sendo cercado de expectativa, tanto pela curiosidade com as novas músicas, quanto pela dúvida se ela conseguiria mesmo lançá-lo. Produzido pelo mesmo Mark Ronson responsável pelo sucesso do álbum anterior, o novo trabalho tem grandes chances de repetir os feitos de seu antecessor. É esperar para saber quando será lançado e o quanto Amy chegou a gravá-lo. Até porque ainda não há notícias exatas sobre se ela chegou a finalizar o trabalho.No início de junho, a gravadora Island Records, responsável pelo álbum, havia publicado em sua página no Myspace que dentro de duas semanas seria dada uma importante declaração sobre o lançamento do disco. No entanto, duas semanas depois, a gravadora respondeu no próprio Myspace a pergunta de um fã clube da cantora que não havia nenhuma confirmação para o lançamento. "Nós não temos nenhuma data, no entanto, temos apenas dois singles, é possível que o lançamento do álbum seja no final deste ano ou no início do 2012." Logo depois eles postaram novamente corrigindo a informação: "Quero dizer duas músicas!".
As informações sobre o álbum, entretanto, estavam desencontradas desde quando foi anunciado pela primeira vez, com várias fontes divulgando informações contraditórias. Em outubro do ano passado, em entrevista à BBC, o copresidente da Island Records, Darcus Beese, havia garantido que o álbum seria lançado em 2011. Em relação às músicas, porém, pouco se falava. Nas mesma entrevista, Beese havia dito que tinha ficado boquiaberto com as demos que ouviu. Na mesma época, O pai da cantora, Mitch Winehouse, também em entrevista à BBC, disse que havia ouvido algumas das faixas inéditas. Ele, no entanto, se ateve mais em comentar sobre a forma de trabalhar de sua filha, admitindo que o estilo autobiográfico dela compor, acabava criando dificuldades. "Ela escreve sobre suas próprias experiências e, na maioria das vezes, são experiências conflitantes e este é o grande problema", falou. "Não quero que ela fique angustiada, com depressão e melancólica para que escreva um álbum. É meio que uma faca de dois gumes. Eu quero que ela produza um disco, mas não com toda a irritação e melancolia que vem junto a ele", disse. "Suas músicas realmente vêm da alma."Em julho de 2010, o produtor Mark Ronson havia revelado que Amy ainda não estava pronta para lançar um novo disco de estúdio, conforme havia prometido. “Amy ainda não começou a trabalhar em seu próximo disco. Quando ela estiver com 10 músicas, nós vamos para o estúdio juntos”, havia afirmado o produtor. A notícia, ao menos, era um um sinal de que ela poderia estar longe dos problemas com drogas e álcool, já que o produtor declarou que só voltaria a trabalhar com a cantora caso ela entrasse na linha.Já em maio de 2011, a notícia era que o lançamento havia sido adiado devido a volta da cantora a um centro de reabilitação para se livrar dos vícios em drogas e álcool. Ela tinha sido internada na clínica Priory para ganhar forças, antes do início da turnê europeia. Numa matéria à revista People, uma fonte da produtora da cantora havia dito que o disco já estava pronto, mas sem uma data definida de lançamento até que ela saísse da reabilitação. ProdutorA parceria com Mark Ronson é considerada um dos principais fatores para o sucesso de “Back to Black”. Foi através dele que a banda The Dap-Kings, que acompanhava a cantora Sharon Jones, foi convocada para gravar o disco. A participação do grupo foi crucial para que a sonoridade das músicas remetesse ao que era produzido de soul music nos anos 60 e 70, como Ronson vislumbrava. O produtor conseguiu sintetizar essa sonoridade retrô, mas fazendo com que soasse atual e pop, possibilitando atingir um público muito maior do que o gênero costumava alcançar. A última música gravada e lançada por Amy foi inclusive uma parceira entre a cantora e Ronson, registrada em um tributo ao produtor Quincy Jones e lançado no final de 2010. "It's My Party" é uma cover do clássico popularizado na voz de Lesley Gore, em 1963. Durante as gravações para o tributo, um sonho antigo de Ronson, ele chegou a declarar sobre as gravações com a cantora: “Durante o fim de semana ela fez três faixas para Quincy Jones. Ela está mandando bem”, contou.Ronson, que, é conhecido por ter trabalhado com Lily Allen, Robbie Williams, Adele e Duran Duran, lamentou a morte de Amy: "Ela era minha alma gêmea musical e como uma irmã para mim. Este é um dos dias mais tristes da minha vida."Ouça a última música lançada por Amy Winehouse:[youtube FOrXhsuR-tk]
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